MARVEL MAX # 60
Autores: Zumbis Marvel - Uma noite alucinante - John Layman (roteiro) e Fabiano Neves (arte);
Justiceiro - Garth Ennis (roteiro) e Leandro Fernandez (arte);
Cavaleiro Fantasma - Garth Ennis (roteiro) e Clayton Crain (arte);
Hellstorm - O filho de Satã - Alexander Irvine (roteiro), Russ Braun (desenhos) e Klaus Janson (arte-final).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Agosto de 2008
Sinopse: Ash perdido num mundo infestado de zumbis.
O General Zakharov e os preparativos de uma armadilha para Frank Castle.
O Espírito da Vingança encara os homens de Reagan.
Será o fim para Daimon Hellstrom?
Positivo/Negativo: A continuação da aventura de Ash em meio aos Zumbis Marvel está ainda melhor. Além de contar com a ajuda do Homem-Aranha, ele troca umas palavrinhas com o Justiceiro e se encanta com a heroína Cristal.
Como se percebe nos diálogos, John Layman trabalhou o argumento com um pouco mais de apuro. Com isso, Fabiano Neves pôde aproveitar a oportunidade para deixar de lado os quadros confusos do número de estréia e apostar mais na caracterização realista dos personagens. E isto ele consegue com bastante propriedade.
Destaque para a aparição de Howard, o Pato, na última página. Há tempos uma considerável parcela de leitores brasileiros pede em fóruns e sites da internet a publicação da minissérie do personagem, lançada em 2001 nos Estados Unidos. A obra conta com roteiro do criador de Howard, Steve Gerber, e arte de Phil Winslade e Glenn Fabry.
Considerando o nível para lá de discutível de várias minis já apresentadas na revista, os editores poderiam pensar a respeito e tentar fazer jus ao Max do título.
Em Justiceiro, Frank Castle é um mero coadjuvante. A ação se passa integralmente no Afeganistão, com foco nas forças especiais do Reino Unido e nos homens de Zakharov.
Uma boa história, mas nela Garth Ennis somente posiciona as peças sobre
o tabuleiro de xadrez. O que o leitor realmente espera ver é o encontro
entre Frank Castle e o Homem de Pedra.
Na penúltima parte de Trilha das Lágrimas, a arte está um pouco melhor, mas isso se deve às cenas menos sombrias; e não a alguma mudança de papel ou impressão na revista.
Quanto ao roteiro, a mesma lengalenga de vingança pra lá, pacto com o demônio pra cá e todos os demais clichês do gênero. Para ler sem grandes expectativas.
A conclusão de O Filho de Satã é confusa, arrastada e extremamente chata. Mais uma vez, a Marvel prova que, em se tratando de magia, o ápice foi mesmo a fase de Roger Stern à frente da revista do Dr. Estranho, nos anos 1970. Desde então, apenas poucas e tenebrosas tentativas.
Excetuando-se as cores já citadas de Cavaleiro Fantasma e a troca da palavra "todo" por "tudo", no primeiro balão de Zumbis Marvel, mais uma edição de regular para boa de Marvel Max.
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