MARVEL MAX # 67
Autores: Zumbis Marvel II (Marvel Zombies II # 4) - Robert Kirkman (roteiro) e Sean Phillips (arte);
Justiceiro (The Punisher Max # 45) - Garth Ennis (roteiro) e Lan Medina (arte).
A guerra é um inferno (War is Hell # 2) - Garth Ennis (roteiro) e Howard Chaykin (arte);
1985 (1985 # 2) - Mark Millar (roteiro) e Tommy Lee Edwards (arte);
Preço: R$ 7,50
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Março de 2009
Sinopse: Zumbis Marvel II - Será que a fome dos zumbis finalmente cessou?
Justiceiro - As viúvas põem em prática seu plano para matar Frank Castle.
A guerra é um inferno - Karl Kaufmann descobre mais a respeito da guerra e do amor.
1985 - Toby muito próximo dos maiores supervilões Marvel.
Positivo/Negativo: Na penúltima parte de Zumbis Marvel II, Gigante e os demais super-heróis tentam invadir Nova Wakanda para recuperar o portal dimensional.
O confronto que se segue tem como destaque a excelente arte de Sean Phillips. Sua principal qualidade é a sensação de movimento que dá aos personagens, seja em quadros de página inteira, páginas duplas ou mesmo em quadros mais simples.
Quanto ao final, fica uma dúvida. Se a fome desapareceu, isso significará o fim dos Zumbis Marvel? Está aí uma pergunta que somente Kirkman conseguirá responder na conclusão que virá no próximo número.
Vale mencionar a capa assinada por Arthur Suydam, que presta homenagem a Jim Steranko e à sua mais que clássica Nick Fury - Agent of S.H.I.E.L.D. # 4 (o site da Marvel refere-se a ela como sendo o # 1, mas está errado).
Por sinal, essa capa foi alvo de diversas homenagens. Dentre as mais recentes pode-se destacar edições de Wolverine e The Pulse.
Na sequência, mais um capítulo de O fazedor de viúvas, com muito sangue, explosões e sexo oral.
Ao exterminar conhecidos mafiosos, Frank Castle acaba conduzido à armadilha preparada pelas tais viúvas. Como sempre, material de alto nível.
A continuação de A guerra é um inferno trabalha um pouco mais com a personalidade de Karl Kaufmann e dos demais pilotos da companhia.
O que faz toda a diferença é o bom humor que sobe ainda mais o tom, e transforma todos os personagens em potenciais piadistas, ou ao menos em motivo de chacota.
Fechando este número, a segunda parte de 1985.
Toby testemunha uma luta entre o Hulk e o Fanático e fica completamente transtornado. O que se segue é o garoto tentando convencer seu pai de que fala a verdade, enquanto mais tramoias dos supervilões começam a aparecer.
A minissérie mal começou e já está excelente. Tanto pelo ótimo roteiro de Millar quanto pela quase onírica arte de Edwards.
Classificação: