Título: MARVEL MILLENNIUM - HOMEM-ARANHA # 38 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Homem-Aranha - Brian Michael Bendis (roteiro) e Mark Bagley (desenhos);

X-Men - Brian Michael Bendis (roteiro) e David Finch (desenhos);

O Sexteto - Brian Michael Bendis (roteiro) e Trevor Hairsine (desenhos);

Quarteto Fantástico - Brian Michael Bendis, Mark Millar (roteiro) e Adam Kubert (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Janeiro de 2005

Sinopse: Homem-Aranha - A verdade sobre a Gata Negra e um novo confronto com Elektra e o Rei.

X-Men - Emma Frost tenta mudar o rumo da causa mutante na Casa Branca.

O Sexteto - A luta final contra os Supremos.

Quarteto Fantástico - Reed terá que trabalhar junto com um certo jovem chamado Victor.

Positivo/Negativo: Bendis continua mexendo com as emoções que movem os personagens do universo do jovem Peter Parker. Trabalhou mais com o problema de Mary Jane e seu pai, criou uma origem bem interessante para a Gata Negra e, de certa forma, humanizou o Rei do Crime.

Isso, aliás, tem sido uma tendência. Vários autores têm abordado os motivos dos vilões mostrando que nem tudo é preto ou branco; e que a diferença entre mocinhos e bandidos está nos meios e naquela chamada "linha de moralidade" que os maus cruzam para conseguirem o que querem. O Fisk fragilizado quebra toda sua aura de maldade pura e simples, e o torna mais real, próximo de nós.

X-men não chegou a lugar nenhum nesta edição, mas como mostrado no começo, uma tempestade está se formando no futuro dos mutantes. As conspirações políticas que virão prometem muito.

David Finch continua muito bom e fez um ótimo trabalho nas páginas 42 e 43. Ele, assim como os outros desenhistas que trabalham com Bendis, têm encontrado cada vez mais formas criativas de trabalhar os extensos diálogos que o roteirista arquiteta.

A conclusão de O Sexteto não foi tão espetacular como poderia. Essa minissérie, que teve ótimos momentos, acabou de forma um tanto previsível e o que deveria ser uma história do Homem-Aranha e sua galeria de vilões, se tornou algo para se ler enquanto Os Supremos não voltam e mais um jeito de mostrar como Nick Fury controla o Ultiverso.

Quarteto Fantástico começou a esquentar. Todas as peças estão no lugar, o cenário está armado e tudo caminha para uma excelente nova origem do grupo. Os futuros Dr. Destino e Toupeira estão muito bem representados tanto no desenho quanto nas atitudes.

Para completar, a genialidade artística de Adam Kubert tem feito desta uma das melhores séries publicadas pela Panini no momento.

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