MARVEL MILLENNIUM – HOMEM-ARANHA # 47
Título: MARVEL MILLENNIUM - HOMEM-ARANHA # 47 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Homem-Aranha - Brian Michael Bendis (roteiro) e Mark Bagley (desenhos);
X-Men - Brian K. Vaughan (roteiro) e Andy Kubert (desenhos);
Quarteto Fantástico - Warren Ellis (roteiro) e Stuart Immonen (desenhos);
Os Supremos - Mark Millar (roteiro) e Bryan Hitch (desenhos).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Novembro de 2005
Sinopse: Homem-Aranha - Johnny literalmente se queimou com a galera do Colégio Midtown e vai precisar de uma forcinha do Amigão da Vizinhança pra segurar essa barra.
X-Men - Vampira se vê diante de uma proposta irrecusável...
Quarteto Fantástico - O confronto definitivo entre Reed Richards e Victor Van Damme.
Os Supremos - Descubra como está a maior superequipe da Terra e todos os seus conflitos internos.
Positivo/Negativo: Homem-Aranha voltou nos trilhos e teve uma ótima história. Bendis conseguiu, ao mesmo tempo, trazer para o universo Ultimate a divertida parceria entre o Aranha e o Tocha e justificar de forma sutil a volta definitiva de Peter, mostrando que ele gosta de ser herói.
Quem escorregou nesta edição foi Mark Bagley. Suas cenas de ação e cenas grandes continuam legais, mas os detalhes e o as feições dos personagens em quadros menores ficaram horríveis. Quem mais sofreu com esse desleixo foi a Mary Jane. Pode-se notar que seu rosto está mal desenhado em várias páginas.
X-Men teve um história bem insípida. É provável que, ao acabar de ler a revista, você já não consiga lembrar exatamente o que aconteceu com os mutantes. Até tem um pouco de ação e está bem desenhada, mas faltou acontecer algo interessante.
A conclusão deste arco de Quarteto Fantástico sobre o Dr. Destino foi ótima. A vitória de Reed sobre seu inimigo foi excelente, apesar de não ser completa, já que ele não conseguiu os códigos que foi buscar.
O que deixou a trama interessante foram as idéias de Victor acabar como um rei sem reino e a de que sua vitória sobre Reed está no fato de ele deixar o Quarteto preso em seus corpos. O trabalho de Immonen continua fantástico.
E, finalmente, Os Supremos voltaram. Valeu a pena esperar por Hitch. Seus desenhos, como sempre, dão um show, principalmente quando ele retrata a base da S.H.I.E.L.D.
A história em si não avança muito, só dá um panorama de como estão os componentes da equipe. Toda a situação está interessante e promete boas histórias, com Tony Stark bêbado, Hank Pym criando sua nova identidade, o Capitão deslocado no tempo e Banner sendo julgado.
Um dos melhores momentos da edição é a conversa de Thor com Volstagg, o volumoso, sobre a volta de Loki. Millar está jogando com uma idéia de esquizofrenia, resta esperar para ver se ele fará uma história ótima e original ou se aterá às tramas contadas nos filmes com personagens similares.
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