MARVEL MILLENNIUM – HOMEM-ARANHA # 52
Título: MARVEL MILLENNIUM - HOMEM-ARANHA # 52 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Homem-Aranha - Brian Michael Bendis (roteiro) e Mark Bagley (desenhos);
X-Men - Brian K. Vaughan (roteiro) e Stuart Immonen (desenhos);
Quarteto Fantástico - Warren Ellis(roteiro) e Adam Kubert (desenhos);
Os Supremos - Mark Millar (roteiro) e Bryan Hitch (desenhos).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Maio de 2006
Sinopse: Homem-Aranha - Peter descobriu o antigo namoro entre Harry e Mary Jane. Enquanto a relação do casal se deteriora, uma tragédia se forma no horizonte.
X-Men - O destino do Anjo nas mãos de Mojo.
Quarteto Fantástico - A vida de Johnny está por um fio, mas, para salvá-lo, Ben e Reed precisam sobreviver primeiro.
Os Supremos - Conheça um novo super grupo: Os Defensores.
Positivo/Negativo: Apesar de ser um pouco parada, a história do Aranha teve dois bons momentos que valem a leitura, pelos diálogos tão bem elaborados. Tanto a discussão do Aranha com Mary Jane, quanto com a Capitã Jean DeWolfe retomam bem a personalidade torturada do herói.
É difícil acreditar que um cara como ele não enlouqueça. Pos isso, fazem muito sentido as explosões que o herói tem nesta edição. Bendis também fez bem de lembrar que, apesar de para o leitor parecer que o tio Ben morreu há tempos, para Peter isso é ainda recente.
O grande problema é que, depois de tantas edições, esses conflitos adolescentes cansam e isso fica mais problemático quando o roteirista dedica uma edição só para isso.
Bagley continua o bom trabalho, mas, no final, na conversa com a tia May, mostra alguns sinais de cansaço: o desenho dela não ficou tão caprichado.
Interessante a conclusão do arco de X-Men envolvendo Longshot. Apesar de uma descaracterização do personagem, que se tornou um racista extremista, a virada na trama foi boa.
Também valeu o final com Noturno falando para Colossus que o grupo está se dividindo em casais e eles estão ficando sem mulheres. Além disso, esta edição foi a melhor para a arte de Immonen, que se encontrou também nos personagens que não criou.
Toda a calmaria nas histórias anteriores do Quarteto Fantástico finalmente valeu a pena. A trama está num ótimo ritmo de aventura com a luta de Ben contra Níquel e seus homens; e uma emocionante fuga da Zona-N no final.
Essa ação ajudou a destacar o trabalho de Kubert, principalmente na seqüência final com a fuga da nave. O desenho dele é leve, ágil e funciona melhor nas cenas de ação, mas sem tirar a emoção dos personagens envolvidos.
Millar não deixa de surpreender fazendo uma edição só de humor, que lembra a fase da "Liga Engraçadinha" da DC. Os Defensores do universo regular sempre foram divertidos por seu desacerto como equipe, mas a versão Ultimate optou por um grupo patético, em que Hank Pym tenta se encostar depois de ser expulso dos Supremos.
Como é de se esperar, Millar vai jogando várias idéias interessantes no decorrer da trama, como os Supremos terem virado um exército com vários superseres com poderes duplicados dos heróis originais e Wanda flertando com o protótipo do Visão.
Outra grande sacada foi a estréia do Homem Formiga, que se mostra inútil por não ter formigas suficientes para obedecê-lo.
O desenho ultradetalhista de Hitch, pra variar, está excelente. Ele se destaca principalmente nas cenas cheias de heróis, trabalhando bem cada um deles.
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