MARVEL MILLENNIUM - HOMEM-ARANHA # 54
Título: MARVEL MILLENNIUM - HOMEM-ARANHA # 54 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Homem-Aranha - Brian Michael Bendis (roteiro) e Mark Bagley (desenhos);
X-Men - Brian K. Vaughan (roteiro) e Stuart Immonen (desenhos);
Quarteto Fantástico - Mike Carey (roteiro) e Jae Lee (desenhos);
Os Supremos - Mark Millar (roteiro) e Brian Hitch (desenhos).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Julho de 2006
Sinopse: Homem-Aranha - A batalha entre o Homem-Aranha e o monstruoso Harry toma um rumo fatídico com a chegada da S.H.I.E.L.D.
X-Men - Ororo e Wolverine encontram uma certa... Lady Letal.
Quarteto Fantástico - Revelados ao público, Reed e seus amigos são levados ao Edifício Baxter. Entretanto, uma terrível surpresa os aguarda.
Os Supremos - O traidor do grupo faz mais uma vítima.
Positivo/Negativo: Há cinco anos, a história desta edição de Homem-Aranha seria revolucionária, maravilhosa, sensível, com um excelente equilíbrio entre ação e drama. Contudo, depois desse tempo acompanhando o trabalho de Bendis, ao término da leitura fica a sensação de que ele não fez mais que a obrigação.
A edição é muito boa, tem momentos excelentes (como Peter esmurrando Fury e a discussão com Mary Jane no final), mas nada diferente do que já foi feito. O mesmo se aplica ao bom desenho de Bagley.
Em X-Men, uma boa história centrada no passado da Tempestade e seu presente com Logan. Não acontece muita coisa, além da apresentação da versão Ultimate da Lady Letal, mas, graças aos desenhos de Stuart Immonen, a edição vale a pena. Seu traço leve e ágil retrata muito bem as corridas de moto e a utilização dos poderes de Ororo.
O clima de Quarteto Fantástico muda completamente. Com uma trama mais séria e intensa, o grupo precisa agir como heróis em uma situação extrema, na qual seus amigos e parentes estão correndo risco de morte nas mãos de uma menina louca, mas com uma inteligência do nível de Reed.
A escolha de Jae Lee para os desenhos não poderia ser melhor. Seu traço fino e sutil transmite a frieza com que os personagens agem e completa o clima de suspense.
Os Supremos tem vários momentos excelentes, como as conversas de Tony e Thor e Janet e Hank Pym e o ataque final contra o Gavião Arqueiro, que deixa uma pista de quem é o traidor da equipe.
Mas são cenas "soltas", que não parecem "costuradas". A narrativa é um tanto entrecortada e quebra o ritmo da história.
Os desenhos, como sempre, estão excelentes, principalmente a seqüência final na casa do Gavião.
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