Título: MARVEL MILLENNIUM - HOMEM-ARANHA # 55 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Homem-Aranha - Brian Michael Bendis (roteiro) e Mark Bagley (desenhos);

X-Men - Brian K. Vaughan (roteiro) e Stuart Immonen (desenhos);

Quarteto Fantástico - Mike Carey (roteiro) e Jae Lee (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Agosto de 2006

Sinopse: Homem-Aranha - Enquanto Mary Jane está abalada com rompimento com Peter, o Homem-Aranha encontra o misterioso Cavaleiro da Lua.

X-Men - A origem de Letal e o seu confronto decisivo com Wolverine e Tempestade.

Quarteto Fantástico - Capturados e indefesos, os heróis precisam escapar das mãos da insana Rhona Burchill.

Positivo/Negativo: A primeira história de Homem-Aranha só funciona porque foi escrita por Bendis. Ele simplesmente pára a ação para mostrar, sob a ótica de Mary Jane, como está sendo aceitar o rompimento com Peter. Tinha tudo para ser uma chatice, mas funciona, principalmente por se ligar com a aventura seguinte, que mostra o mesmo período narrado por Peter.

Alguns personagens novos aparecem. Primeiro Mark Raxton, que tem uma banda punk e, obviamente, uma música que faz referência ao Raxton original dizendo "você é meu homem de magma".

O segundo é o Cavaleiro da Lua, que, como todo novo herói que surge, primeiro espanca o Aranha para depois se unir a ele no combate ao crime. Na linha dos mafiosos, entra em cena o Cabeça de Martelo, que já chega assassinando o Cabelo de Prata.

A melhor sacada das duas histórias é um pensamento de Peter que é o inverso do mostrado habitualmente. Ele está revoltado com o fim de seu namoro e cai no inevitável "Homem-Aranha nunca mais". Mas logo chega à conclusão de que adora ser o herói e o verdadeiro problema é quando não está fantasiado. Aí, muda o lema para: "Peter Parker nunca mais".

A nova origem da Lady Letal ficou muito boa. Com essa história e a luta dela com Ororo e Logan, a edição de X-Men foi um bom divertimento. Nada demais, mas lutas e cenas bacanas feitas por Immonen.

O final da aventura do Quarteto Fantástico caindo no óbvio. Ainda assim, vale pela arte de Jae Lee que, como sempre, tem um efeito visual excelente. Também merece destaque a cena final com Reed recebendo uma mensagem da sua contraparte no universo regular da Marvel.

 

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