Título: MARVEL MILLENNIUM - HOMEM-ARANHA # 56 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Homem-Aranha - Brian Michael Bendis (roteiro) e Mark Bagley (desenhos);

X-Men - Brian K. Vaughan (roteiro) e Stuart Immonen (desenhos);

Quarteto Fantástico - Mark Millar (roteiro) e Greg Land (desenhos);

Os Supremos - Mark Millar (roteiro) e Bryan Hitch (desenhos)

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Setembro de 2006

Sinopse: Homem-Aranha - Depois de enfrentar o Cavaleiro da Lua, Peter vai comer uma pizza com ninguém menos que o Rei do Crime.

X-Men - Conheça o Liceu do Amanhã, a escola para jovens superdotados da Emma Frost;

Quarteto Fantástico - Os heróis terão de ir até o início dos tempos para impedir um grupo que quer apagar a existência. Depois disso, Reed continua fazendo contato com uma contraparte sua em outra realidade.

Supremos - Fury descobre quem matou o Gavião Arqueiro e sua família, agora ele terá que usar tudo que a S.H.I.E.L.D. tem para prender um dos seus Supremos.

Positivo/Negativo: Homem-Aranha está naquelas fases depressivas do herói, em que tudo dá errado. É até legal, pois, na verdade, essa é a graça do Aranha; só que essa versão Millennium tem conseguido sofrer mais que o original, se isso é possível. Para dar uma segurada na onda, há a aparição de um novo personagem, o Punho de Ferro, além da interessante conversa de Peter com o Rei do Crime.

A mudança da equipe criativa no Quarteto Fantástico promete. Começando com a ótima sacada de um grupo que monta um portal do tempo e resolve chantagear o mundo ameaçando de apagar a existência.

Millar também conseguiu dar ao leitor a mesma sensação que o personagem tem - isso é muito legal. Você passa boa parte da edição achando que o Reed Ultimate vai encontrar o Reed original, mas, no final tem a sensação de que "foi tapeado".

A mudança do visual ficou boa. Greg Land faz um trabalho realista sem deixar o desenho artificial. A opção de manter uma cor no estilo que vinha sendo feita no arco anterior também foi acertada, pois quebra aquele visual de fotos que o artista faz nas suas capas.

X-Men está numa daquelas histórias que não se sabe exatamente para onde vai. Vários personagens novos são introduzidos, mas a trama ainda não mostrou seu propósito. Por enquanto, o jeito e apreciar os desenhos de Immonen, como sempre ótimos.

A trama de Os Supremos é centrada no Capitão América, o suposto traidor do grupo. A história tem muita ação e explora o dilema sempre interessante do Capitão estar deslocado do tempo dele. Mas fica no ar a sensação de que haverá uma explicação, provavelmente meio forçada, para provar que não era ele o traidor.

 

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