MARVEL MILLENNIUM - HOMEM-ARANHA # 58
Título: MARVEL MILLENNIUM - HOMEM-ARANHA # 58 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Homem-Aranha - Brian Michael Bendis (roteiro) e Mark Bagley (desenhos);
X-Men - Brian K. Vaughan (roteiro) e Stuart Immonen (desenhos);
Quarteto Fantástico - Mark Millar (roteiro) e Greg Land (desenhos);
Os Supremos - Mark Millar (roteiro) e Brian Hitch (desenhos).
Preço: R$ 7,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Outubro de 2006
Sinopse: Homem-Aranha - Explode a guerra no submundo quando Wilson Fisk resolve usar sua melhor assassina, Elektra. O Homem-Aranha, junto com a Gata Negra, entra na briga.
X-Men - Ciclope e Destrutor acertam suas diferenças.
Quarteto Fantástico - Os heróis terão que derrotar toda uma horda de zumbis superpoderosos se quiserem salvar Reed Richards.
Os Supremos - A S.H.I.E.L.D. é apanhada de surpresa quando a América é atacada por supervilões.
Positivo/Negativo: Homem-Aranha continua na mesma. Alguns bons momentos, como a idéia do Cavaleiro da Lua ter múltipla personalidade e a conversa entre Peter e Mary Jane. Contudo, não traz nada de muito diferente e interessante, apenas dá prosseguimento ao título sem grande empolgação.
X-Men sofre do mesmo mal. É uma história cheia de ação, com um bom ritmo, uma arte excelente, mas não acrescenta nada. É uma boa diversão, pois é legal ver o Destructor arrebentando o Ciclope com uma chave de rodas, mas é o tipo de coisa que se esquece meia hora depois.
O destaque da revista continua com Quarteto Fantástico. Apesar de uma conclusão de arco, em que a maioria das coisas é previsível, é interessante ver Magneto se sacrificando para salvar alguns humanos. Além disso, com certeza vale pela a arte de Greg Land. Seu capricho realista nos detalhes deixa as versões zumbis dos heróis assustadoras na medida certa.
Os Supremos sempre dá uma levantada, tanto pela a arte de Hitch quanto pelo roteiro provocante que mostra os heróis bem menos heróicos do que o leitor está acostumado. Por incrível que pareça, os Supremos e a S.H.I.E.L.D., apesar de serem os protagonistas, são tão sacanas que acaba sendo divertido vê-los sendo atacados e destruídos com as mesmas armas que criaram ou roubaram.
A traição da Viúva Negra e a aparição de Loki, retomando as dúvidas sobre a real situação de Thor, também deixam várias pontas para serem trabalhadas nas próximas edições. Para completar, a versão gay e sarcástica do Jarvis dá um clima de sitcom para alguns momentos da trama.
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