Título: MARVEL MILLENNIUM - HOMEM-ARANHA # 60 (Panini
Comics) - Revista mensal

Autores: Homem-Aranha - Brian Michael Bendis (roteiro) e Mark Bagley (desenhos);

X-Men - Brian K. Vaughan (roteiro) e Stuart Immonen (desenhos);

Quarteto Fantástico - Mark Millar (roteiro) e Greg Land (desenhos);

Os Supremos - Mark Millar (roteiro) e Bryan Hitch (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Janeiro de 2007

Sinopse: Homem-Aranha - O Homem-Aranha enfrenta a ameaça do Ômega Vermelho, sem saber que está na mira de uma implacável mercenária: Silver Sable.

X-Men - Destrutor e Estrela Polar são a última barreira entre Magneto e a liberdade.

Quarteto Fantástico - Namor está à solta em Nova York, e traz consigo mais do que os segredos da Atlântida.

Os Supremos - Descubra quem são os Libertadores e como eles pretendem massacrar os Supremos.

Positivo/Negativo: Homem-Aranha abre muito bem com a nova versão da Gangue da Demolição, que trabalha com limpeza de áreas que foram cenários de lutas de heróis. Não só o conceito é bom, como o papel serviu como uma luva para esse grupo que no universo Marvel tradicional era de supervilões do Thor e dos Vingadores.

Há ainda uma luta entre o Aranha e o Ômega Vermelho, que serve para dar aquela dose de ação, e a trama se fecha com uma situação que remete às histórias clássicas do Cabeça-de-Teia: Silver Sable, muito bem representada, está caçando o herói e acaba pegando por engano Flash Thompson no seu lugar.

X-Men mantém o mesmo ritmo de ação com algumas intrigas. É interessante ver que Brian K. Vaughan continua reforçando aquela linha de que os personagens estão longe de serem heróis virtuosos. Todos têm seus segredos, suas mesquinharias, inclusive o Professor Xavier.

O destaque visual da revista continua sendo a arte fotográfica de Greg Land em Quarteto Fantástico. Obviamente, os fãs de Bryan Hitch preferem os desenhos dele em Os Supremos, mas apesar do alto nível de detalhamento e realismo que de Hitch, Land consegue um resultado tão bom com menos esforço e um traço bem mais simples.

No que se refere às histórias, a nova versão de Namor é ainda mais arrogante, cheio de si e "dono do mundo" que a original. Apesar de não se saber exatamente para onde irá a trama, por enquanto os flertes dele com Sue e a participação da Sra. Storm garantem uma trama divertida.

Já Os Supremos está naquele momento em que os "heróis" (eles não podem ser classificados assim, no sentido clássico da palavra) estão na pior, mas começa a aparecer uma luz no fim do túnel. O destaque da história é o interrogatório e a fuga do Gavião Arqueiro. Ali, ele realmente se mostrou muito mais do que um atirador de flechas.