MARVEL MILLENNIUM - HOMEM ARANHA # 62
Título: MARVEL MILLENNIUM - HOMEM ARANHA # 62 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Silver Sable - Brian Michael Bendis (roteiro), Mark Bagley (desenhos) e Scott Hanna (arte-final);
Encontro Noturno - Robert Kirkman (roteiro), Ton Raney (desenhos) e Scott Hanna (arte-final);
A América Contra-Ataca - Mark Millar (roteiro), Bryan Hitch (desenhos e arte-final) e Paul Neary (arte-final).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Fevereiro de 2007
Sinopse: Silver Sable - Peter Parker ainda está abalado por conta de Flash Thompson ter sido seqüestrado em seu lugar pelo bando de Silver Sable. Ainda por cima, sua identidade quase é revelada numa batida na escola. E ele decide contar seu maior segredo à sua tia.
Encontro Noturno - Numa noite bem tranqüila, os X-Men saem para curtir a vida.
A América Contra-Ataca - Os Supremos começam a reagir pra valer contra os Libertadores, um exército de seres superpoderosos que dominaram os Estados Unidos.
Positivo/Negativo: Depois de uma edição
enfraquecida pela minissérie X4, Marvel Millennium retoma
o fôlego e as boas histórias.
Homem-Aranha vem com duas partes do arco dedicado à nova versão de Silver Sable. A primeira serve para instaurar no universo Millennium um dos principais conflitos das histórias convencionais: o desprezo de May Parker pelo alter ego de seu próprio sobrinho.
Na seqüência, é revelado quem está por trás de Silver Sable, inclusive com algumas belas páginas sem arte-final a nanquim. A antiga promessa de Nick Fury de que estaria cuidando do Homem-Aranha ganha respaldo, em uma aventura com um bom ritmo.
Ainda é bacana lembrar que, neste arco, quadrinhistas que ajudaram a formar o mito do Aranha vêm sendo homenageados em pequenas e discretas citações: a balada Romita, o diretor de escola Ross Andru e por aí vai...
Publicada bimestralmente, Supremos, mais uma vez, é um grande espetáculo, uma superprodução. Millar e Hitch não só mantêm a trama nas alturas, mas incrivelmente conseguem surpreender. Ambos sabem que, após mais de 20 edições, a arte e o roteiro magníficos não bastam - e optam por espalhar cenas ousadas para revigorar a série, como a que os Libertadores atacam o Air Force 1 em pleno ar, com Bush dentro.
Mas a boa notícia da edição é a entrada de Robert Kirkman (Invencível, Os Mortos Vivos) em X-Men. Os mutantes têm o título mais irregular do universo Millennium, por vezes com bons roteiristas (como Millar), noutras com autores fraquíssimos (como Mike Carey).
Kirkman faz uma história leve e divertida, com belos diálogos e boas sacadas envolvendo o potencial dos personagens. Divididos em pequenos grupos, os X-Men saem para curtir a noite, e a narrativa vai pipocando de um lugar para o outro sem perder o ritmo, até que são espalhados ganchos bem bacanas para a próxima edição.
Pena que Ton Raney, o artista escolhido para acompanhá-lo, não seja lá essas coisas. Mas, ainda assim, parece ser uma das fases mais promissoras para os mutantes.
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