MARVEL MILLENNIUM - HOMEM-ARANHA # 64
Título: MARVEL MILLENNIUM - HOMEM-ARANHA # 64 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Homem-Aranha - Brian Michael Bendis (roteiro) e Mark Bagley (desenhos);
Quarteto Fantástico - Mark Millar (roteiro) e Greg Land (desenhos);
Os Supremos - Mark Millar (roteiro) e Brian Hitch (desenhos).
Preço: R$ 8,00
Número de páginas: 112
Data de lançamento: Abril de 2007
Sinopse: Homem-Aranha - O namoro de Peter e Kitty vai muito bem, principalmente por ele não ter que se preocupar com ela se ferir em ação. Mas estar tão ligado a uma X-Man pode não ser tão bom para o Homem-Aranha.
Quarteto Fantástico - Com ajuda dos Skrulls, Reed e Thor levaram toda a humanidade a atingir seu ápice genético e formarem um mundo utópico, onde todos têm poderes. Infelizmente, os alienígenas podem não ser tão sinceros e benéficos quanto todos pensavam.
Os Supremos - Os Libertadores causaram uma grande destruição e quase dominaram os Estados Unidos; agora é hora da revanche e os Supremos não serão nada bonzinhos. Enquanto o plano dos Libertadores desmorona, Loki, o deus asgardiano da trapaça, revela estar por trás de tudo e pronto para assumir as rédeas.
Positivo/Negativo: Esta edição retoma a excelente qualidade que a revista tinha no início e a coloca como um dos melhores títulos do mês, principalmente por ter um mix bem equilibrado.
Há entretenimento leve em Homem-Aranha, com as eternas piadas,
as enrascadas em que somente Peter consegue se meter e os divertidos diálogos
entre ele e sua nova namorada, Kitty Pride.
Como sempre, o jeito nervoso e falador de Peter quando descobre que está numa ilha do outro lado do mundo para ser caçado em um programa de televisão junto com os X-Men é impagável.
Os pontos fracos são a nova versão de Deadpool, sem a graça e as piadas insanas que marcaram o personagem original, e o desenho de Mark Bagley, que dá sinais de exaustão, principalmente nas suas limitações para representar adolescentes femininas.
Quarteto Fantástico tem uma dose de ficção científica e uma trama de dominação do mundo que aos poucos se revela. Não é uma história de ação, é uma edição para mostrar como o mundo mudou e os planos que os Skrulls estão armando sem que Reed e Thor percebam, mas tem um bom ritmo narrativo.
Além do excelente desenho de Greg Land, vale notar a grande sacada de Ben ser o último humano sem poderes e, por isso, ser um grande destaque. Ele é o cara que nunca quis ser um super-herói, mas quer ser feliz, algo bem condizente com o personagem.
Para fechar a revista, muitas páginas de ação e pancadaria em Os Supremos. Tem pouca história, mas a forma como os "heróis" aos poucos vão derrubando sistematicamente os Libertadores é sensacional.
A grande surpresa da edição é a revelação de que Thor não é um maluco esquizofrênico, como havia se cogitado anteriormente, e que ele é mesmo filho de Odin e meio-irmão do poderoso Loki.
Classificação: