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MARVEL MILLENNIUM - HOMEM-ARANHA # 65

1 dezembro 2007


Título: MARVEL MILLENNIUM - HOMEM-ARANHA # 65 (Panini
Comics
) - Revista mensal

Autores: Homem-Aranha - Brian Michael Bendis (roteiro) e Mark Bagley (desenhos);

X-Men - Robert Kirkman (roteiro) e Ben Oliver (desenhos);

Quarteto Fantástico - Mark Millar (roteiro) e Greg Land (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Maio de 2007

Sinopse: Homem-Aranha - Na Ilha Krakoa, Peter e os X-Men terão de enfrentar Deadpool e seus terríveis Carniceiros. Essa feroz batalha televisionada é a única chance dos garotos de libertarem o Professor Xavier e se salvarem.

X-Men - O Professor X tenta ajudar Elliot a controlar seus poderes e a se adaptar a sua nova vida entre os X-Men. Enquanto isso, em uma festa na escola de Emma Frost, os alunos são atacados pela Irmandade de Mutantes.

Quarteto Fantástico - Os Skrulls enganaram a todos e, com a humanidade à beira a extinção, Ben terá que tomar uma grande decisão para salvar o mundo.

Positivo/Negativo: Homem-Aranha abre muito bem a edição, com duas histórias no estilo típico da versão Millennium: cheia de ação, muitas piadas e com Peter tendo seus conflitos emocionais e surtos existenciais durante as lutas. É uma trama leve que garante uma boa diversão.

Com o fim do arco sobre o Deadpool, vê-se que o seu principal ponto fraco foi a nova caracterização do personagem. Tanto o visual por baixo da máscara quanto a personalidade dele, sem as piadas e a loucura anárquica, o tornaram só mais um vilão comum que mudou sua vida por uma causa. No geral, é um desperdício de um bom conceito para um personagem diferente.

X-Men de Robert Kirkman continua devagar. O autor está trabalhando em várias tramas paralelas, mas tentando manter a de Elliot, um poderoso mutante que pode alterar a realidade deixado de presente pelo Nick Fury para o Professor X.

Falta um pouco de foco na narrativa, principalmente com a aparição de uma nova Irmandade de Mutantes. O final da edição também ficou no meio termo, nem foi aquela surpresa de "conheça a Irmandade na próxima edição", nem mostrou apropriadamente os personagens que compõe o grupo.

O que salva mesmo é o desenho de Ben Oliver. Estilizado na medida certa, com um traço ágil e bem pessoal, mas sem descaracterizar os personagens.

O grandes destaque do mix, como sempre, é Quarteto Fantástico. Primeiro pelo visual bem cuidado dos desenhos de Greg Land, depois pelo roteiro muito inteligente, com ação e drama na medida certa.

Mas, claro, sempre há uma ou outra coisinha batida. Mesmo assim, com o final na história centrado na tristeza do Coisa e com a aparição de Alicia Masters fechando a edição, Quarteto Fantástico é a melhor história da revista.

Classificação:

4,0

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