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MARVEL MILLENNIUM – HOMEM-ARANHA # 68

1 dezembro 2007


Título: MARVEL MILLENNIUM - HOMEM-ARANHA # 68 (Panini
Comics
) - Revista mensal

Autores: Homem-Aranha - Brian Michael Bendis (roteiro) e Mark Bagley (desenhos);

X-Men - Robert Kirkman (roteiro) e Tom Raney (desenhos);

Quarteto Fantástico - Mark Millar (roteiro) e Greg Land (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Agosto de 2007

Sinopse: Homem-Aranha - Como sempre, Peter está cheio de conflitos e contar com a ajuda de Mary Jane acaba causando sérios problemas no seu relacionamento com Kitty Pride. Para complicar ainda mais, um novo vilão, o Escorpião, aparece para destruir o Shopping.

X-Men - Fury aparece para ter uma conversa com Xavier sobre Elliot Boggs, o Mágico, e ambos percebem que foram enganados pelo mutante. Quando a equipe volta para a Mansão, o Professor confronta o Mágico, mas não dimensionava toda a extensão de seus poderes e pode precisar de ajuda para detê-lo.

Quarteto Fantástico - Os Zumbis estão prontos para invadir a Terra. Enquanto isso, o Dr. Destino, no corpo de Reed, não consegue destruir a criatura que está crescendo nas entranhas de Johnny e seu erro pode causar o fim do mundo.

Positivo/Negativo: Pode ser puro preconceito e este novo arco da versão Millennium do Homem-Aranha ser muito bom, mas uma história que começa com o nome A Saga Clone deixa os leitores mais tradicionais de cabelo em pé.

Para quem não sabe, na cronologia normal, num certo momento depois da morte de Gwen Stacy, a personagem voltou como um clone criado pelo vilão Chacal, que aproveitou que estava duplicando pessoas para fazer um novo Peter Parker. No final dessa história, os clones morrem e Peter deixa do corpo do seu "irmão" em uma chaminé para ser incinerado.

Até aí, tudo bem. O problema aconteceu anos depois, nos anos 90, quando os quadrinhos de heróis entraram em uma crise criativa brava e resolveram fazer a tal Saga do Clone, que partia da idéia que o corpo deixado na chaminé não era do clone e sim do Aranha original, que acordou confuso e ficou os anos seguintes vagando tentando achar seu lugar no mundo.

Quando esse suposto verdadeiro Peter volta, revelando que o Peter que todos conheciam era um clone, acontece uma série de histórias horríveis que levam um final no qual tudo é culpa do Duende Verde e, claro, acaba desfeito.

Assim, Peter era o Peter mesmo e o clone morre como deveria ter acontecido anteriormente.

Agora vem essa suposta versão Ultimate para a história temerária. E já começa de uma forma estranha, com o tal Escorpião sendo uma versão enlouquecida de Peter Parker.

Nada ajuda muito esta edição, nem os desenhos, fracos, aparentemente feitos com pressa e sem atenção para os detalhes. Para o leitor, só resta esperar e ver no que dá.

Na edição passada de X-Men, ficou a impressão de que a história escrita por Kirkman tinha acabado. Contudo, foi só uma pausa e ele agora está amarrando as pontas soltas, ou melhor, tornando-a coesa, ligando as várias linhas narrativas que tinha aberto.

Algo interessante é o tal personagem Mágico, que surge com toda uma história e logo passa a ser uma grande estrela no grupo. Ele parece ser um mutante tão interessante que nem mesmo o leitor se questiona sobre como isso aconteceu.

Nesta edição é revelado que ele articulou tudo desde sua entrada na equipe, manipulando várias pessoas e forjando um passado falso. O problema passa a ser como deter alguém tão poderoso e é aí que entra Jean Grey manifestando sua forma de Fênix. Mas esse embate ficou para o próximo número.

A mudança de desenhista não agrada. É uma pena que um título que já teve vários artistas excelentes, com um estilo mais sintético e diferente, acabe na mão de alguém como Tom Raney, que faz um traço comum e sem graça.

A conclusão da história de Quarteto Fantástico não desagrada, mas não é tão genial quanto poderia. É aquela coisa básica do Destino no corpo de Reed cometer um erro e condenar o mundo e, quando o verdadeiro Senhor Fantástico surge como salvador e precisa fazer um grande sacrifício para salvar todos, o vilão desfaz a troca para tentar acabar como herói.

A única virada interessante é a suposição de que a mãe de Sue e Johnny tenha articulado tudo para acabar como governante da Latvéria.

Classificação:

4,0

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