Título: MARVEL SÉCULO 21 # 3 (Editora Abril) - Revista mensal

Autores: Homem-Aranha - Bill Jemas & Brian Michael Bendis (argumentos), Brian Michael Bendis (roteiro), Mark Bagley (desenhos) e Art Thibert (arte-final); X-Men - Mark Millar (argumentos), Adam Kubert (desenhos) e Art Thibert (arte-final)

Preço: R$ 4,50

Data de lançamento: Novembro de 2001

Sinopse: Homem-Aranha - Peter Parker continua desenvolvendo suas habilidades, acaba encontrando uma boa oportunidade para ajudar os seus tios a manter a casa: ganhar dinheiro em luta livre. Disfarçado para não ser reconhecido, vence o campeão local e ganha a simpatia do público e de um empresário, que cria um "uniforme" bem familiar para ele poder usar nas lutas.

E não para por aí. Agora, Peter Parker virou sensação na sua escola, é um dos principais jogadores do time de basquete e tenta se aproximar de Mary Jane. Enquanto isso, Norman Osborn faz parte de um perigoso experimento dentro de sua empresa. Qual será o resultado?

X-Men - Sentinelas continuam vigiando as cidades em busca de mutantes, mas no Instituto Xavier para Jovens Superdotados os X-Men parecem estar protegidos. Wolverine treina na Sala de Perigo e os outros integrantes da equipe nem desconfiam que ele está lá a mando de Magneto.

A aparente calma é rompida com o seqüestro da filha do presidente dos Estados Unidos pela Irmandade de Mutantes (grupo terrorista liderado por Magneto). Agora, os X-Men têm uma missão: resgatar a garota das garras de Groxo, Mercúrio, Blob, Mestre Mental e Feiticeira Escarlate. Mas a tarefa pode trazer baixas ao grupo.

Positivo/Negativo: Ame-a ou odeie-a. Essa parece ter sido a reação dos leitores brasileiros ao lançamento de Marvel Século 21, que publica as histórias da linha Ultimate Marvel, onde o Homem-Aranha e os X-Men foram reformulados a partir do zero. Mas isso não impede que a revista tenha sido bem aceita pelo mercado.

Ambas as reformulações começaram bem, mas seguindo caminhos diferentes. Enquanto Bendis está explorando bastante os primeiros dias de Peter Parker desenvolvendo seus poderes, Millar prefere mostrar ação do início ao fim com seus X-Men. Os dois vêm acertando na dose.

A origem do Homem-Aranha é coerente e bem delineada pelo escritor. Mostra a ordem dos acontecimentos de tal maneira que não faz o leitor ficar reclamando por ver logo o herói usando seu uniforme. Isso passa a ser conseqüência da história.

Ponto positivo para o resumo da edição anterior que a Abril coloca antes de cada aventura. Ao mesmo tempo, é uma pena a revista não estar mais trazendo complementos, como foi a entrevista com Sam Raimi, diretor do filme do Homem-Aranha, no número 1.

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