Título: MARVEL SÉCULO 21 # 4 (Editora Abril) - Revista mensal (último número)

Autores: Homem-Aranha - Bill Jemas & Brian Michael Bendis (história), Brian Michael Bendis (roteiro), Mark Bagley (desenhos) e Art Thibert & Dan Panosian (arte-final);
X-Men - Mark Millar (roteiro), Adam Kubert (desenhos) e Art Thibert (arte-final).

Preço: R$ 4,50

Data de lançamento: Dezembro de 2001

Sinopse: Homem-Aranha - Algo sai errado no experimento de Norman Osborn, e uma explosão acontece em sua indústria. Toda a imprensa cobre o caso, dando a notícia de feridos e mortos, mas ainda sem informações sobre o paradeiro do empresário. Ao mesmo tempo, uma estranha criatura ronda os becos de Nova York...

Peter Parker faz sucesso como O Espetacular Homem-Aranha, vencendo todas as suas lutas nas noites de luta-livre. Mas o dinheiro some e, como ninguém sabe a sua identidade, logo é acusado.

Com isso, chega ao fim sua carreira de lutador, e ele começa a pensar o que vai fazer a partir de agora. É quando esbarra com um ladrão que acabara de assaltar uma loja, e não faz nada para impedir.

Sua relação com os tios está cada vez pior e, depois de uma briga, resolve sair de casa. Passa a noite fora e no dia seguinte leva um belo sermão do Tio Ben. Arrependido, retorna, mas ao chegar encontra várias viaturas na porta. O que teria acontecido?

X-Men - Fera está entre a vida e a morte, e precisa de um rápido atendimento. A situação do grupo estava crítica, quando chegou Magneto e colocou um fim ao conflito. Furioso com o resultado da missão, Ciclope discute com o Professor X, enquanto Jean Grey e Wolverine parecem estar se entendendo bem até demais...

Scott sai da mansão e faz algo improvável: se aliar ao Magneto. Será?

Positivo/Negativo: Após apenas quatro números, Marvel Século 21 está chegando ao seu final. Este é o último número do título, que, a partir de janeiro, passará a se chamar Marvel Milênio e será publicado pela Panini, assim como todas as demais séries da Marvel.

Homem-Aranha continua sendo uma leitura agradável. Mesmo tendo liberdade para mudar aspectos da origem do personagem para a linha Ultimate Marvel, Brian Bendis preferiu se ater ao que os leitores já conheciam, apenas expandindo mais os acontecimentos. O resultado final merece ser conferido.

Nessa história em particular, Bendis reforça o sentimento de culpe de Peter, incluindo uma fase conturbada na relação entre o personagem e seus tios.

Já em X-Men, a equipe passa pela sua primeira grande crise interna. Uma história que procurou explorar mais os personagens do que a ação, como vinha acontecimento nos números anteriores. Mesmo assim, não cai naquela armadilha de "novela mexicana", na qual as revistas tradicionais dos heróis mutantes passaram tenebrosos dias em um passado não muito distante.

O ponto negativo fica para a arte. Os desenhos de Bagley e Adam Kubert estão abaixo de outras histórias. Os dois parecem ter produzido essas aventuras com pressa, e o resultado final foi prejudicado.

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