MICKEY # 824
Editora: Abril - Revista mensal
Autores: Mickey e o mundo de Tutor - Partes 1 e 2 - Casty (roteiros e desenhos) e Michele Mazzon (arte-final);
Quem merece, aparece! - Kari Korhonen (roteiro) e Cèsar Ferioli Pelaez (desenhos).
Preço: R$ 2,95
Número de páginas: 48
Data de lançamento: Maio de 2011
Sinopse
Mickey e o mundo de Tutor - A Terra é invadida por naves alienígenas que, a cada visita, raptam espécies inteiras de animais e insetos do planeta.
Em Patópolis, Mickey e Esquálidus descobrem que, na verdade, os bichos aceitaram ser levados embora, seduzidos pela promessa de viver em um mundo sem "humanos", no qual estariam livres de ameaças e seriam donos de seu próprio destino.
Quem merece, aparece! - Convidado para ministrar uma palestra sobre alguns dos mais instigantes crimes que desvendou, Coronel Cintra se depara, constrangido, com o fato de que o camundongo Mickey foi quem realmente resolveu todos os principais casos para a polícia de Patópolis.
Positivo/Negativo
Se, ao ler Mickey e o mundo de Tutor, o leitor lembrar-se vagamente de A revolução dos bichos, romance do George Orwell, isso não terá sido por acaso.
Essa é apenas uma das referências à cultura pop que caracterizam as HQs escritas e desenhadas pelo italiano Casty, um dos mais celebrados artistas Disney da atualidade e especialista em tramas aventurescas do camundongo Mickey.
Seu estilo gráfico clássico é um "clone" da arte de Romano Scarpa. E seus roteiros, tão longos quanto épicos, lançam mão da ficção científica para criar histórias que, assim como sua imaginação, ultrapassam as fronteiras de Patópolis.
É o que acontece nesta saga em três partes, que terminará na próxima
edição. Nela, mais uma vez o visitante do futuro Esquálidus é peça fundamental
para o desenvolvimento da trama, com mistérios, surpresas e descobertas
mostradas num ritmo crescente que estimula a curiosidade desde o início.
Em meio à tensão e ação intensas, Casty ainda consegue inserir piadas sutis - muitas vezes na forma de gags visuais - que em nenhum momento quebram esse ritmo.
A simpática HQ seguinte, estrelada pelo Coronel Cintra, serve para o leitor recuperar o fôlego.
De quebra, como raras vezes se viu nas histórias do personagem, a aventura de seis páginas desenvolveu um pouco mais a personalidade do chefe de polícia, mostrando a humildade e a integridade que o tornaram um dos mais respeitados defensores da justiça de Patópolis - pelos leitores e, claro, os patopolenses.
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