Título: MIDNIGHT NATION - POVO DA MEIA-NOITE # 3 (Panini
Comics) - Minissérie em seis edições

Autores: J. Michael Straczynski (texto), Gary Frank (desenhos) e Jason Gorder e Jonathan Sibal (arte-final).

Preço: R$ 5,90

Número de páginas: 48

Data de lançamento: Dezembro de 2006

Sinopse: Na primeira história, Grey e Laurel ajudam um errante a ajudar sua família. Na segunda, o tenente engana sua guia e vai encontrar a ex-mulher em Chicago - sem ter noção do risco que isso significa.

Positivo/Negativo: Midnight Nation começou bem, mas logo caiu no clichê de que as pessoas abandonadas viram invisíveis para o resto do mundo - uma metáfora recorrente até mesmo em campanhas de conscientização na TV.

Straczynski concretizou a metáfora na jornada de David Grey, em que os abandonados coabitam as cidades com os humanos normais, mas os vêem transparentes e não podem tocar em objetos que não tenham sido dispensados.

A minissérie insiste no clima de déjà vu. E, a cada história, o roteirista expõe uma regra para o mundo clichê que está desenvolvendo. A primeira história serve para mostrar a Grey o que acontece com quem não consegue cumprir a jornada.

Na segunda, o tenente aprende que não pode demonstrar afeto por ninguém - ao procurar Sarah, a garota se transforma em vítima dos errantes, para arrasar com o próprio Grey.

O roteiro, tão desgastado e esquemático, vai tirando a força da história pouco a pouco. Ainda que a boa arte de Gary Frank (parceiro de Straczynski em Esquadrão Supremo, da Marvel) consiga ser um atrativo, a HQ está longe de ficar à altura do que se espera da dupla.