Confins do Universo 216 - Editoras brasileiras # 6: Que Figura!
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MOSH! # 9

1 dezembro 2006


Título: MOSH! # 9 (Gibiteca Editora) - Revista
bimestral
Autor: Família da Casa 666 , Galvão (roteiro e desenhos);
Sem título, Denilson (roteiro e desenhos);

A Força da Vontade , Mortimer Só (roteiro) e Cosco (desenhos);

Eu não quero mais ser seu amigo , Fábio Lyra (roteiro e desenhos);

Play it again , Odyr (roteiro e desenhos);

Cebola Rock: O Rock que te faz chorar!, sem créditos;

Rocker, Erick Judison (roteiro e desenhos);

Possessão , Jaral (roteiro e desenhos).

Preço: R$ 3,00

Número de páginas: 64

Data de lançamento: Setembro de 2005

Sinopse: Diversas histórias cujo tema principal é o rock. A revista traz ainda a coluna sobre quadrinhos do jornalista Heitor Pitombo.

Positivo/Negativo: Mais uma edição da excelente revista independente Mosh!, vendedora do HQ Mix 2004 em sua categoria.

A primeira história é Família da Casa 666, do conhecido autor Galvão. Ela trata de um garoto que deseja tocar numa banda de rock e recebe total apoio dos pais, legítimos true metals. Rende boas risadas.

A seguinte, sem título, conta como um velho roqueiro tenta, sem sucesso, se suicidar há 50 anos. Uma história curta e simples, mas também engraçada.

A Força da Vontade, de Mortimer Só e Cosco, chama a atenção por dois motivos: a arte é ótima e bastante particular; e o tema, algo simples e banal, é abordado de maneira inteligente, prendendo a atenção do leitor até o seu hilariante desfecho.

Fábio Lyra volta nesta edição com suas inconfundíveis histórias sobre o cotidiano. Em Eu não quero mais ser seu amigo, conta como uma pessoa decide não ser mais amigo da outra. A trama é tocante e melancólica, mas bem abordada. Talvez o ponto mais alto da revista.

Play it again de Odyr segue a linha da história anterior, com muita melancolia. Aqui, uma vocalista de uma banda de rock se vê apanhada pela fadiga e mergulha numa reflexão introspectiva. Muito interessante.

Rocker, de Erick Judison, é uma coletânea de pequenas histórias cômicas, quase tirinhas, do personagem-título. Algumas são engraçadinhas, outras nem tanto, mas fica a sensação de que o protagonista é bom e só precisa de mais espaço para ser desenvolvido.

Fechando a edição em grande estilo, Possessão, de Jaral, é de matar de rir. A trama conta como um roqueiro é exorcizado em vida por uma benzedeira e tem de se virar para voltar.

Mosh! é uma aula de como se fazer quadrinhos nacionais de qualidade que, de maneira nenhuma soam artificiais. Todos os autores trabalham com desenvoltura e fazem o dinheiro do leitor valer a pena.

 

Classificação:

4,0

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