MULHER-MARAVILHA: PARAÍSO PERDIDO
Título: MULHER-MARAVILHA: PARAÍSO PERDIDO (Editora Abril) - Edição especial
Autores: Phil Jimenez (argumentos e arte), George Pérez (roteiro e arte-final).
Preço: R$ 3,50
Data de lançamento: Março de 2002
Sinopse: Diana e Donna vão fazer uma visita a Temyscira, mas não esperavam ver o que encontram. Atentados acontecem em vários pontos da ilha. Enquanto isso, Hipólita continua lutando ao lado da Sociedade da Justiça, ficando praticamente ausente de seus deveres de rainha.
Isso provoca a revolta de algumas amazonas, principalmente as da cidade de Bana-Mighdall, formadas por dissidentes de Hipólita e lideradas por Ártemis. Com os nervos à flor da pele por toda a Ilha Paraíso, os dois lados são manipulados para entrar em uma guerra, inclusive com armas de fogo contrabandeadas do mundo do Patriarcado.
Mas quem seria capaz disso, e por quê? Conseguirão Mulher-Maravilha e Tróia impedir que o pior aconteça? E qual será a decisão final da Rainha Hipólita?
Positivo/Negativo: Mulher-Maravilha: Paraíso Perdido abre a série de lançamentos que a Editora Abril preparou para março. E também a volta da princesa amazona às bancas nacionais em aventuras solo, o que não acontecia há muito tempo, mais precisamente desde a revista mensal Os Melhores do Mundo #12, lançada em outubro de 1998.
Publicada originalmente em Wonder Woman #168 e #169, esse foi o segundo arco de histórias feito por Phil Jimenez. A aventura mostra o começo de uma série de mudanças que acontecerá na vida de Diana, e foi co-produzida por George Pérez, o responsável pela reformulação da Mulher-Maravilha depois da saga Crise nas Infinitas Terras. A arte de Jimenez é claramente inspirada na de Pérez. Assim, mestre e discípulo trabalharam lado a lado.
Muitos acontecimentos citados na trama deixarão os leitores confusos. A Abril fez um pequeno texto com resumos dos principais personagens, mas é insuficiente para esclarecer fatos acontecidos em aventuras puladas pela editora. Por exemplo, a morte de Diana e a decisão de Hipólita em assumir o manto de Mulher-Maravilha foram ignorados aqui no Brasil. Outras histórias da época que citavam esses acontecimentos chegaram a ter o texto modificado para encobrir o corte.
O resumo da Abril não explica tudo isso, só apresenta o básico dos personagens. Não atrapalha a compreensão da trama, apesar de deixar algumas dúvidas no ar por parte dos leitores.
Graficamente, a edição apresenta pequenas distorções em algumas seqüências que podem ser notadas pelo fato de a arte de Jimenez ser bastante detalhista. Mas esses problemas não chegam a atrapalhar.
A boa história e os ótimos desenhos garantem uma agradável leitura. Destaque também para a bela capa de Adam Hughes e o seu desenho publicado no miolo da revista.
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