NARUTO # 6
Título: NARUTO # 6 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autor: Masashi Kishimoto (roteiro e desenhos).
Preço: R$ 9,90
Número de páginas: 184
Data de lançamento: Outubro de 2007
Sinopse: O exame de chunin continua, desta vez na prova dos pergaminhos. Mas assassinos poderosos estão infiltrados entre os participantes e Sakura terá de passar pela maior provação de sua vida.
Positivo/Negativo: Do tripé de personagens que formam a base de sustentação de Naruto, Sasuke e o próprio protagonista já foram apresentados e são constantemente bem explorados. Mas Sakura não tinha ganhado uma história para mostrar seu valor. Pelo menos até agora.
Naruto e Sasuke começam a edição fazendo o que fazem de melhor, ou seja, lutando contra inimigos e aprontando planos engenhosos para a vitória. Mas nada dá certo e os dois acabam desacordados e à mercê de seus adversários, o trio Otonin.
Outros, como Rock, Lee surgem para ajudar, mas os ninjas rivais são mais fortes. Então, Sakura toma uma decisão simbólica que a faz atingir um novo nível de maturidade. Paralelamente, são mostradas coisas de seu passado como aluna.
Além de explorar Sakura, esta edição introduzir os ninjas da vila do Som como antagonistas. As batalhas são alucinantes e, pelo visto, os fãs das cenas de ação terão muito com o que se entreter nas próximas histórias.
A arte de Masashi Kishimoto continua a evoluir, explorando mais os cenários e a narrativa cinematográfica nas lutas. O grande problema são as onomatopéias traduzidas que interferem no desenho. Apesar de elas imitarem o estilo original, muito se perde na transposição. Uma pena que a editora japonesa tenha essa bizarra imposição para o mangá no Ocidente, prejudicando a expressão artística do trabalho de seus autores.
No final, além da seção de cartas, mais um extra para os leitores. Trata-se dos freetalks dos primeiros seis volumes de Naruto. São pequenos textos da orelha da sobrecapa da edição original, nos quais o autor fala sobre o que quiser. Os assuntos são os mais variados, desde apresentação até comentários de fatos do dia-a-dia.
No entanto, de novo, é preciso insistir numa revisão mais apurada. Num dos Freetalks há a frase "toda edição têm...", um erro tolo concordância que qualquer revisão automática de computador apanha; "bate papo" sem hífen; e "não saiam muitos títulos" (o correto no contexto é "saíam").
Na seção de cartas, a coisa fica feia nesse sentido. Um título aparece grafado "mangá à cores". Erro duplo. Primeiro, neste caso não há crase, pois a palavra a seguir está no plural; e o correto é "em cores".
Classificação: