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NEON GENESIS EVANGELION # 21

1 dezembro 2010

NEON GENESIS EVANGELION # 21

Editora: JBC- Edição especial

Autor: Yoshiyuki Sadamato (roteiro e desenhos).

Preço: R$ 7,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Outubro de 2010

 

Sinopse

Após a morte e o retorno de Rei e o catatonismo de Asuka, Shinji começa a questionar sua proximidade com as pessoas. A situação se complica quando Kaworu tenta se aproximar dele. Mas a nova criança tem muito mais do que aparenta.

Positivo/Negativo

Antes desta, a última edição, a de número # 20, de Neon Genesis Evangelion tinha sido lançada no Brasil em 2007, pela Conrad. A primeira, em 2001.

Além de longos atrasos do autor, Yoshiyuki Sadamato, o leitor brasileiro viu a continuidade da publicação ser ameaçada pela instabilidade por que a Conrad passou nos últimos anos, que culminou com a compra da editora pelo grupo Ibep-Nacional.

Quando a Conrad mudou de mãos, os leitores se perguntaram o que seria da continuidade das séries inacabadas. Algumas voltadas para as livrarias, como Clic e Bórgia tiveram novos volumes. Mas da maioria dos mangás não se teve notícias.

A publicação de Evangelion pela JBC faz supor que a Conrad perdeu a preferência de continuar com este e outros títulos.

E muitos fãs agradecem, pois, ao contrário da Conrad, a JBC tem o salutar costume melhor de terminar as publicações que inicia.

E a JBC fez de tudo para agradar os colecionadores nesse retorno de Evangelion, pois manteve inalterados o padrão gráfico, a tipologia, o acabamento e o formato. A única diferença visível é, claro, o logotipo da nova editora na capa.

Há um bem colocado Na edição anterior na revista, mas o mangá carecia de um editorial explicando a mudança. Fora isso, nota 10 para a JBC.

A história caminha para a sua reta final. Baseado pela animação do estúdio Gainax, um dos grandes charmes do mangá Evangelion é justamente saber qual será a visão de Sadamoto para o desfecho da história.

O animê teve um final confuso, que deu margem para muitas interpretações. Na televisão, e posteriormente em um longa-metragem para o cinema, a conclusão da trama foi consequência do que foi apresentado ao longo da série - ou seja, metafísica e sensibilidade em um enredo complexo.

A questão é que Sadamoto alterou detalhes importantes no mangá, criando uma trama ligeiramente diferente. Além disso, hiatos e insinuações no animê dependiam muito da interpretação do espectador. Já na versão em papel, o autor optou por um tom mais didático, deixando claro quem é quem, como no caso do diálogo entre Rei e Kaworu.

Nos próximos números, o leitor brasileiro saberá o
que Sadamoto imaginou para o final da história, mas, pelo que apresentou
neste volume, não deve superar o da animação.

Classificação:

4,0

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