New X-Men # 114
MATERIAL IMPORTADO – INÉDITO NO BRASIL
Editora: Marvel Comics - Mensal
Autores: Grant Morrison (argumento), Frank Quitely (desenhos) e Townsend (arte-final).
Preço: US$ 2,25
Data de lançamento: Maio de 2001
Sinopse
Primeira parte da saga E is for Extinction. Ciclope e Wolverine estão na Austrália, desmantelando um antigo sentinela para salvar um jovem mutante. Enquanto isso, o Fera (em fase de mutação), Jean Grey e o Professor Xavier instalam um substituto mais avançado para o computador detector de mutantes Cérebro, chamado afetivamente pelo Fera de "Cerebra", a irmã mais velha do sistema anterior.
O novo sistema detecta a presença de uma anomalia na América Central. Ciclope e Wolverine são enviados para pesquisar o fenômeno.
Os dois estão fazendo dupla desde Eve of Destrucion (Uncanny X-Men #392, 393 e X-Men #111, 112 e 113). Outra curiosidade é a tensão entre Ciclope e Jean Grey. Este fato também é explorado em Uncanny X-Men # 394. Aliás, o comportamento de Ciclope tem sido tema constante das tramas, desde seu retorno dos eventos da Saga dos 12.
No Equador, a Srta. Nova explica a um dos parentes de Bolívar Trask, um jovem dentista, sua importância num projeto secreto de Sentinelas, envolvendo um novo Mestre Mold, e seu papel no genocídio que está por vir.
Positivo/Negativo
A nova equipe criativa do título faz uma boa estréia. Novos uniformes e uma caracterização diferente para os personagens tradicionais (particularmente o Fera) são alguns dos pontos interessantes.
Os diálogos de Wolverine estão acima da média. A arte de Quitely está muito boa e o argumento é interessante e prende a atenção, coisa que nas acontecia há tempos nos X-Men.
A maior evolução é que a história é contada de maneira hábil. O leitor percebe facilmente onde ocorre a ação e quem são os personagens envolvidos. A equipe traz de volta o que muitos artistas esqueceram: a narrativa. Afinal, os quadrinhos não são apenas uma série desconecta de belas ilustrações.
As splash pages (páginas de impacto onde a página possui apenas um quadrinho) são usadas como instrumento importante e grandioso dentro da narrativa, e não apenas como um recurso do desenhista para esconder suas limitações.
De curioso, apenas a presença da Rainha Branca, Emma Frost, que deve fazer parte da equipe. Ela, apesar de estar na capa, ainda não aparece na história.
A revista saiu com o selo do Comics Code Authority, apesar da violência explícita contida em alguns quadrinhos das últimas páginas.
Classificação