NEW X-MEN #115
Título: NEW X-MEN #115 (Marvel Comics) - Revista Mensal (Inédito no Brasil)
Autores: Grant Morrison (Argumento), Frank Quitely (desenhos), Tim Townsend & Mark Morales (arte-final) e Hi Fi Designs (Cores).
Preço: U$ 2.25
Data de lançamento: Julho de 2001
Sinopse: Segunda parte da saga E is for Extinction. Ciclope e Wolverine estão no X Wing 8 (não é o famoso caça rebelde de Star Wars, mas uma versão melhorada do antigo Pássaro Negro) levando o mutante de três caras, Ugly John, resgatado na edição anterior, em direção ao Equador, para investigar a anomalia detectada pelo Fera e por Xavier. Logo de cara, eles descobrem que o local é uma fábrica secreta de Sentinelas.
Abatidos pelos Sentinelas, Ciclope e Wolverine fazem um pouso forçado e destroem o X Wing 8. Logo em seguida, são perseguidos por outros sentinelas que capturam Wolverine e Ugly John e destroem o visor de quartzo do Ciclope.
A Dra. Nova aparentemente copia biologicamente toda a seqüência de DNA de Trask, o que lhe confere duas características: primeiro a capacidade de imitar a voz de Trask para comandar as Sentinelas com estímulos vocais e, segundo, com seu próprio material genético modificado, os Sentinelas, uma vez ativados, não a consideram uma ameaça.
Após exterminar Trask, ele se volta para os mutantes capturados, torturando barbaramente o pobre Ugly John. mas não tem a mesma sorte com Wolverine, que escapa do confinamento e lhe corta as cordas vocais, impedindo que comande as sentinelas.
Ciclope chega pouco depois e, num gesto de misericórdia, mata Ugly John, que estava mortalmente ferido e sofrendo bastante.
Mas a vitória parece prematura, uma vez que diversos Sentinelas já haviam sido enviados contra um alvo específico: Genosha. Começa o genocídio dos mutantes.
Positivo/Negativo: A nova equipe criativa continua merecendo aplausos. O trabalho no título, até agora, justifica a mudança do nome de X-Men para New X-Men.
O roteiro continua investindo no darwinismo, exibindo teorias evolucionárias e abordando, de certa forma, até mesmo a evolução das máquinas.
O roteiro continua intrigante e coeso, caracterizando bem os personagens, coisa que os fãs mutantes mais antigos não vêem há tempos. Wolverine está agressivo, selvagem, sarcástico e direto, enfim, aquilo que é a essência de seu personagem. Menos papo (sempre mordaz) e mais ação, como lhe é peculiar.
Ciclope volta a ser o líder. Calmo, quieto e em alguns quase robótico, tamanha a sua frieza. Um ponto certamente controverso é a seqüência onde Ciclope põe fim à vida de Ugly John. A diagramação é perfeita. Não é uma simples banalização da vida, mas sim um ato de misericórdia realizado por um soldado em guerra. Algo que os leitores poderiam esperar de Wolverine, não de Ciclope. Mas isso, sem dúvida, mostra sua compaixão e sua capacidade de liderança. Ganha o personagem e a história.
Mas não é só o roteiro e os diálogos que são acima da média. A arte de Quitely, que já havia impressionado os fãs, no ainda inédito no Brasil (quem sabe, por pouco tempo) The Authorithy, continua incrível. Esta edição tem um final eletrizante.
Classificação: