NOVOS TITÃS # 16
Título: NOVOS TITÃS # 16 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Novos Titãs - Geoff Johns (roteiro) e Mike McKone (desenhos);
Renegados - Judd Winick (roteiro) e Carlos D´Anda (desenhos);
Aves de Rapina - Gail Simone (roteiro) e Ron Adrian (desenhos);
Asa Noturna - Ano Um - Scott Beaty & Chuck Dixon (roteiro) e Scott McDaniel (desenhos).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Outubro de 2005
Sinopse: Novos Titãs - Superboy é levado para o século XXXI para ajudar a Legião contra uma ameaça de proporções inimagináveis. E os Titãs vão acompanhá-lo nesta jornada.
Renegados - Ao prender uma gangue de tráfico de armas, a equipe descobre as ações de um outro tipo de vilão que tem a ver com o trágico passado de Grace. Mas o que pode um grupo de super-heróis contra um inimigo "comum"?
Asa Noturna - Ano Um - Dick está de volta ao circo onde cresceu e começa a explorar suas raízes. Algumas descobertas, desafios diferentes e um encontro com Boston Brand, o Desafiador, o ajudarão a escolher um novo destino. Enquanto isso, Batman parece ter encontrado outro parceiro:o jovem Jason Todd.
Aves de Rapina - Barbara se depara com o responsável por sua estranha transformação, num embate travado dentro de sua própria mente, onde suas lembranças são as armas do inimigo. Canário Negro tem de impedir mais um caso de suicídio de jovens vestidos como heróis e a dupla Caçadora e Vixen enfrenta um exército de crianças controladas pelo Segundo Éden.
Positivo/Negativo: As coisas parecem estar de volta ao eixo principal em Novos Titãs, principalmente pelo retorno do desenhista titular, Mike McKone. As histórias mais fracas desenhadas pelo substituto Tom Grummett não conseguiram escapar do rótulo de "tapa-buraco".
O pouco que Geoff Johns mostrou nesta edição serve para animar. O sumiço do Superboy e seu retorno espantoso é o melhor momento da revista e um ótimo jeito de se começar a história. Pena que a segunda metade da trama tenha muitas páginas de falatório entre as equipes, que poderiam ao menos apresentar a Legião aos leitores brasileiros, mas não o faz.
Renegados introduziu uma questão que apesar de não ser nova é sempre interessante: o que os heróis podem fazer contra um problema social como abuso sexual infantil? Infelizmente, Judd Winick novamente passou por uma série de coisas importantes para a história.
Primeiro, não houve sequer um empenho da equipe em ajudar Grace a encontrar o responsável pelos crimes antes de se considerarem inaptos para este trabalho. Depois, a nova líder Jade, que tomou o posto de Asa Noturna na última página da edição anterior foi a mais passiva de todos e coube justamente a Dick Grayson propor a idéia de recorrer ao programa Os Mais Procurados da América. Essa saída reforçou o tom de humor negro que o autor tem imprimido à série.
O arco atual de Aves de Rapina perdeu o foco com tantas coisas acontecendo e poucas explicações. O elemento mais chamativo do início da trama (edição 13), a onda de suicídio de jovens com trajes de heróis falecidos, ficou em segundo plano, apesar da pequena justificativa dada neste número.
Para uma história que deve trazer conseqüências permanentes para a personagem Oráculo, como dá a entender, poderia ser mais bem desenvolvida.
Asa Noturna - Ano Um continua mostrando como Dick veio a se tornar um vigilante independente do Batman. Convencido de sua verdadeira "vocação", e com a certeza de que está honrando a memória de seu pai, ele decide voltar a proteger as pessoas.
Fica clara a tentativa da equipe de roteiristas em talhar o caráter do personagem num modelo que não se resume ao Cavaleiro das Trevas. Mais uma vez, isso é representado na imagem do herói, que adota um traje parecido ao que seu pai usava nas apresentações no circo.
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