NOVOS TITÃS # 20
Título: NOVOS TITÃS # 20 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Novos Titãs - Geoff Johns (roteiro) e Mike McKone (desenhos);
Aves de Rapina - Gail Simone (roteiro) e Ed Benes e Tom Derenik (desenhista);
Asa Noturna - Ano Um - Scott Beaty e Chuck Dixon (roteiro) e Scott McDaniel (desenhos).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Fevereiro de 2006
Sinopse: Novos Titãs - A equipe encontra os Titãs da Costa Leste e segue tentando voltar ao passado, mas Batman e Superman farão de tudo para impedir.
Aves de Rapina - Bárbara começa uma verdadeira busca no novo arco, Caçadores de Heróis. Nas duas histórias, as garotas terão de lidar com um adolescente capaz de reproduzir os poderes de todos os heróis místicos do Universo DC e uma entidade fantasmagórica no Kansas.
Asa Noturna - Ano Um - Batman está baleado e cabe a Asa Noturna e ao novo Robin resgatar Alfred do esconderijo do Crocodilo.
Positivo/Negativo: A conclusão do confronto dos Titãs com suas versões futuras é mais uma fuga do que um combate. A porrada fica a cargo dos Titãs da Costa Oeste daquela realidade. Aí, volta-se àquela mesma questão do desenvolvimento a conta-gotas que Johns faz nos seus títulos.
No geral, este arco serviu para manter o grupo unido diante da crise mencionada pelos Titãs do futuro (que tem tudo para ser a Crise Infinita que se aproxima). Como causa e efeito se confundem quando se trata de futuros alternativos, fica difícil dizer qual o motivo da desunião dos outros Titãs.
A conclusão de Asa Noturna - Ano Um serve como um começo para a relação do Batman com todos seus agentes uniformizados agindo em conjunto. As palavras da Batgirl nas últimas páginas podem se referir não apenas a Dick Grayson, mas a todos os defensores de Gotham, inclusive ela.
Asa Noturna se consolida como o mais carismático destes colaboradores, fazendo um contraponto ao próprio Batman.
Aves de Rapina continua fazendo referências a outros heróis. Chega a ser intrigante essa fixação da roteirista pela imagem de pessoas comuns vestidas como uniformizados famosos da DC. A bola da vez são os místicos.
A segunda história também vem com ar de coisa requentada, por ficar no terreno do sobrenatural. No geral, a trama diz pouco. Um drama adolescente com os clichês de um seriado de televisão e um thriller de horror como o cinema produz aos montes todo ano. Assim fica cada vez mais difícil acreditar que a qualidade da série se sustente por mais tempo.
Frustrante é a ausência de Renegados, justo quando a série começou a melhorar. Ainda que o título estivesse com uma edição adiantada, foi uma bola fora da Panini, por não aproveitar o momento e publicar duas HQs medianas de Aves de Rapina.
Classificação: