Título: NOVOS TITÃS # 30 (Panini
Comics) - Revista mensal

Autores: Novos Titãs - Geoff Johns (roteiro) e Tony Daniel (desenhos);

Renegados - Judd Winick (roteiro) e Matthew Clark (desenhos);

Robin - Bill Willingham (roteiro) e Scott McDaniel (desenhos);

Aves de Rapina - Gail Simone (roteiro), Joe Bennett e Eddy Barrows (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Dezembro de 2006

Sinopse: Novos Titãs - Jason Todd invade a Torre Titã para confrontar Tim Drake, aquele que o sucedeu como Robin.

Renegados - A destruição da Pedra da Eternidade transforma drasticamente a magia no Universo DC e as conseqüências já são sentidas pelos Renegados, que têm que enfrentar um Sabbac fortalecido.

Robin - Um multidão de supervilões que era mantida presa pelos Omacs escapa em direção a Blüdhaven e o Menino-Prodígio terá que detê-los com a ajuda dos soldados do Veterano e do Pacto das Sombras.

Aves de Rapina - O vilão Calculador está obcecado por Oráculo e busca de todas as formas descobrir que ela é. Enquanto isso, as demais integrantes do grupo partem em missão na Turquia, na cruzada para impedir que traficantes de armas internacionais cheguem a Gotham.

Positivo/Negativo: A esquisitice da volta de Jason Todd chega ao título de Novos Titãs. Chega a ser compreensível o interesse de Jason em Tim Drake, o Robin que o sucedeu e é considerado por muita gente como o melhor de todos, mas o tratamento dado ao roteiro é que torna tudo estranho demais.

Em nenhum momento até então Jason havia demonstrado interesse em reassumir seu papel ao lado do Batman. Muito pelo contrário, ele vem se apresentando com um antagonista do Morcego. Por que então mostrá-lo aqui usando um antigo uniforme de Robin e enfrentando Drake para mostrar que é melhor e mais merecedor do manto do que ele?

Fica parecendo um daqueles encontros que só servem para mostrar um luta sem propósito e fazer os leitores de uma revista comprarem a outra também.

Renegados pretende ter um recomeço, mas tudo parece idêntico ao que era antes. Aqui também tudo parece se resumir às mudanças de membros, de bases secretas e equipamentos, mas o modo de agir e a personalidade do grupo continuam iguais. Para completar, reaparecem os mesmos vilões de sempre, Sabbac e o Quinteto Mortal.

Robin continua uma boa série de ação, apesar de ter muita coisa acontecendo. Como cada edição começa de um ponto diferente (e não de onde a anterior termina), às vezes fica difícil juntar todas as tramas e focos de ação.

Mas um ponto merece destaque: esta talvez seja a série regular da DC que melhor está lidando com os eventos da Crise Infinita, sem que isso afete sua própria trama.

O mesmo não pode ser dito de Aves de Rapina, cujo envolvimento com a trama da minissérie Vilões Unidos também tem gerado confusão. Como tudo ainda está envolto em mistério na saga principal, a revista de Gail Simone fica prejudicada.

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