NOVOS TITÃS # 39
Título: NOVOS TITÃS # 39 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Volta ao mundo - Geoff Johns (texto), Carlos Ferreira (desenhos), Art Thibert e Drew Geraci (arte-final);
Cinza e prata - Judd Winick (texto), Pop Mhan (desenhos), Art Thibert e Steve Bird (arte-final);
Tudo volta ao seu lugar - Adam Beechen (texto) e Freddie E. Williams II (arte);
Descendência - Gail Simone (texto), Paulo Siqueira (desenhos) e Robin Riggs (arte-final).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Setembro de 2007
Sinopse: Volta ao mundo - Os Titãs começam uma busca por Ravena e levam suas desavenças para a Rússia do Estrela Vermelha.
Cinza e prata - Os Renegados saem à caça de Mallah e Cérebro.
Tudo volta ao seu lugar - Robin tenta se readaptar em Gotham City, mas planos antigos do Coringa estão em seu caminho.
Descendência - As Aves de Rapina visitam o túmulo de Ted Kord, o Besouro Azul, e se envolvem em uma batalha mística em torno de Alice Sombria. E mais: surge uma Batgirl na cidade.
Positivo/Negativo: Depois do desfecho de Crise Infinita, Novos Titãs se tornou uma revista com um tom bastante depressivo. O problema tem origem no mix de histórias: os quatro títulos estão relacionados com personagens que sofreram grandes perdas durante a série.
Ler as quatro histórias em seqüência é arrasador. As páginas estão tomadas por gente sofrida e suas lamentações. É lamúria até não poder mais.
Para piorar, nenhum dos títulos passa por seus melhores momentos. Nem mesmo Novos Titãs, roteirizado pelo incensado Geoff Johns, segura a onda. Embora a trama intrincada da busca por Ravena seja interessante, o comportamento birrento e mimado dos personagens torra a paciência - e quem precisa suportar adolescentes babacas?
O Robin de Adam Beechen e Freddie E. Williams II também tem seus pontos fortes, mas esbarra na personalidade do discípulo de Batman, perturbado pela morte de seu pai - algo que a própria revista do Homem-Morcego já deixou mais resolvido.
Aves de Rapina até parece uma série animadora com o traço leve de Paulo Siqueira, mas tropeça na insistência da roteirista Gail Simone em se calcar em minisséries fracas que antecederam Crise Infinita. Desse jeito, fica difícil manter o leitor interessado.
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