NOVOS TITÃS # 41
Título: NOVOS TITÃS # 41 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Volta ao mundo - Geoff Johns (texto), Tony S. Daniel (desenhos), Jonathan Clapion, Kevin Conrad (arte-final), Richard Horie e Tanya Horie (cores);
Cientistas loucos - Judd Winick (texto), Matthew Clark, Ron Randall (desenhos), Art Thibert (arte-final) e Guy Major (cores);
Exigências de resgate - Adam Beechen (texto), Freddie E. Williams II (arte) e Guy Major (cores);
Caçada - Gail Simone (texto), James Raiz (desenhos), Robin Riggs (arte-final) e Hi-Fi (cores).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Novembro de 2007
Sinopse: Volta ao mundo - Há um traidor entre os Novos Titãs, e surgem ainda mais pistas a respeito de suas intenções. Depois de suspeitar de Devastadora, a culpa recai sobre outra integrante: Miss Marte. Mas os jovens heróis ainda podem ter uma péssima surpresa.
Cientistas loucos - Cérebro e Mallah passaram os últimos anos coletando discretamente sangue de meta-humanos em cenas de combate. Agora, eles têm um pequeno exército de clones superpoderosos, um grande desafio para quem decidir resgatar os Renegados.
Exigências de resgate - No rastro dos seqüestradores de crianças ricas, Robin se deixa capturar pelo bando. Mas Dodge, um jovem super-herói inconseqüente, pode atrapalhar os planos do Menino-Prodígio.
Caçada - As Aves de Rapina saem à caça de quem assumiu o manto da Batgirl.
Positivo/Negativo: Uma edição cheia de ação dá um gás extra a Novos Titãs, revista que, na média, vem passando por uma das fases menos empolgantes desde seu lançamento, há mais de três anos.
O bom ritmo das histórias deste número, porém, não pode ser visto como a salvação da lavoura. Com a exceção de Robin, que parece estar se recuperando genuinamente, as tramas prosseguem rançosas e cansativas.
Novos Titãs, por exemplo, é uma série que há meses insiste em mostrar seus personagens em crise entre eles próprios, o que transforma os diálogos em uma maçante ladainha. Desta vez, a situação melhora por conta das diversas revelações de traidores, o que tira o foco das lamentações do grupo - mas elas ainda estão lá, atravancando a leitura.
Aves de Rapina também funciona, principalmente se o leitor apara as arestas da história e se concentra apenas na busca pela nova Batgirl. O problema é que essas páginas fazem parte de uma trama maior, esta sim enrolada e enfadonha.
Mas o pior fica com Renegados. Não bastasse ser arrastada e chorosa, a trama ainda fica inverossímil ao mostrar um Superman clonado que ganha outros poderes.
Tudo bem que se trata de uma ficção, mas é justamente o respeito às regras do jogo que faz com que um universo como o da DC funcione. E o que se sabe a respeito do Homem de Aço, construído em décadas de HQs, torna difícil acreditar em um genoma kryptoniano reagindo como se fosse de um mutante da Marvel.
É ainda mais complicado acreditar que Cérebro, Mallah e o Dr. Silvana tenham êxito numa empreitada em que Lex Luthor e o laboratório Cadmus falharam.
Por fim, vale deixar um aviso para os editores da Panini: em várias revistas, o verbo "assistir" vem sendo usado no sentido de "ver", situação em que o bom uso da Língua Portuguesa pede que venha acompanhado da preposição "a", de forma errada.
Nesta edição, o deslize está na página 75. Não chega a ser um problema gravíssimo quando visto isoladamente, mas a repetição em diversos títulos mostra que é preciso prestar atenção. Afinal, é algo bem simples de se resolver.
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