NOVOS TITÃS # 42
Autores: Volta ao mundo - Geoff Johns (texto), Paco Diaz, Ryan Benjamin (desenhos), Jonathan Glapion, Michael Lopez, Edwin Rosell, Saleem Crawford, Vincente Cifuentes (arte-final), Richard Horie e Tanya Horie (cores);
Cientistas loucos - Judd Winick (texto), Matthew Clark, Ron Randall (desenhos), Art Thibert (arte-final) e Guy Major (cores);
Angústia adolescente - Adam Beechen (texto), Freddie E. Williams II (arte) e Guy Major (cores);
Caçada - Gail Simone (texto), James Raiz (desenhos), Robin Riggs (arte-final) e Hi-Fi (cores).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Dezembro de 2007
Sinopse: Volta ao mundo - Jericó está de volta - e disposto a derrotar Granada ao lado dos Novos Titãs.
Cientistas loucos - Dr. Silvana destrói o complexo nuclear em que os Renegados enfrentam Cérebro e Mallah. Mas, graças a um vídeo enviado para a imprensa pelo bandido, a culpa da explosão recai sobre o grupo de heróis.
Angústia adolescente - Se Dodge, o novato com poderes de teletransporte, permitir, Robin vai salvar os jovens milionários de Gotham seqüestrados por Torrance.
Caçada - Em Aves de Rapina, Barbara Gordon encara a nova Batgirl.
Positivo/Negativo: Mais uma vez, Novos Titãs chegou às bancas com histórias fracas, que não conseguem fazer do título uma opção verdadeiramente atraente.
Foi uma marca da revista em 2007, por sinal: a revista definitivamente perdeu força à sombra da Crise Infinita. A culpa é da composição do mix da Panini, que permaneceu inalterado na medida em que as séries originais declinaram.
A exceção é o Robin de Adam Beechen. O título se destacou no último trimestre e chegou ao final do ano em um bom arco, motivado principalmente por Dodge, um pivete arteiro que faz as vezes de um Batmirim contemporâneo. A química do garoto com o Robin almofadinha funciona muito bem e aquece o enredo - pelo menos até perto do fim, quando um balde de água fria é despejado sobre a trama.
De resto, as três histórias somam artes fracas com narrativas mal-conduzidas, o que atrapalha até mesmo um roteiro competente como o de Geoff Johns. Por exemplo: o fim da viagem mundial dos Titãs, que tem seu valor no mínimo por evocar os melhores anos dos personagens ao trazer Jericó de volta, acaba prejudicada por uma péssima coreografia de lutas.
Lotada de personagens carismáticos, a revista acaba mostrando um eixo da DC que segue sem rumo, mesmo num momento em que a editora tenta pôr ordem na casa. É uma pena.
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