O INCRÍVEL HULK #15
Título: O INCRÍVEL HULK #15 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Hulk - Bruce Jones (roteiro) e Mike Deodato Jr.
(desenhos);
Quarteto Fantástico - Mark Waid (roteiro) e Casey Jones (desenhos);
Capitão Marvel - Peter David (roteiro) e Chris Cross (desenhos).
Preço: R$ 5,90
Número de páginas: 72
Data de lançamento: Abril de 2005
Sinopse: Hulk - Bruce Banner consegue aliados inesperados contra a Conspiração Secreta, enquanto Doc Samson e Sandra Verdugo descobrem o paradeiro de Rick Meyers. Mas a facilidade como as coisas acontecem são assustadoras.
Quarteto Fantástico - Franklin Richards sofre com os traumas deixados pelo último confronto com Destino. Mas o resto da família não parece estar em melhores condições para resolver tão simplesmente o problema.
E o Capitão Marvel enfrenta a fúria explosiva de Blastaar e seu filho.
Positivo/Negativo: Hulk - Os personagens principais começam a se dar conta do que realmente está acontecendo e qual os motivos para o envolvimento de cada um na caçada a Bruce Banner.
Entretanto, a maioria destas informações já havia sido passada ao leitor de forma clara ou como fruto de especulação e spoilers durante o tempo em que esta história vem se arrastando. Conseqüentemente, perde-se todo suspense que Bruce Jones pretendia atribuir à trama.
Essa falta de tato com o clima da história também afeta o Quarteto Fantástico. Apesar de todos terem motivos de sobra para compartilhar a dor de Franklin, a convergência destes sentimentos não se desenvolve tanto quanto poderia.
No intuito de dar abrangência à crise familiar dos Richards, Waid dispersa o grupo levando Reed e Johnny a uma viagem ao passado; porém, este recurso tira o foco da situação mais importante da revista.
O desenhista Casey Jones também se mostra pouco hábil em trabalhar o clima tenso em seus desenhos, tanto na ambientação quanto na expressão das figuras humanas.
A última história do Capitão Marvel publicada pela Panini é um demérito tanto para a editora quanto para o herói. Certamente, Peter David não concebeu o confronto com Blastaar como um grande crossover, de modo que muitos elementos foram ali inseridos para incrementar o universo do personagem.
Assim, este excelente título se despede dos leitores brasileiros com uma história menor, que não oferece nenhuma completude ao personagem e não está à altura de um final para se recordar.
Classificação: