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O INCRÍVEL HULK #15

1 dezembro 2005


Título: O INCRÍVEL HULK #15 (Panini
Comics
) - Revista mensal

Autores: Hulk - Bruce Jones (roteiro) e Mike Deodato Jr.
(desenhos);
Quarteto Fantástico - Mark Waid (roteiro) e Casey Jones (desenhos);

Capitão Marvel - Peter David (roteiro) e Chris Cross (desenhos).

Preço: R$ 5,90

Número de páginas: 72

Data de lançamento: Abril de 2005

Sinopse: Hulk - Bruce Banner consegue aliados inesperados contra a Conspiração Secreta, enquanto Doc Samson e Sandra Verdugo descobrem o paradeiro de Rick Meyers. Mas a facilidade como as coisas acontecem são assustadoras.

Quarteto Fantástico - Franklin Richards sofre com os traumas deixados pelo último confronto com Destino. Mas o resto da família não parece estar em melhores condições para resolver tão simplesmente o problema.

E o Capitão Marvel enfrenta a fúria explosiva de Blastaar e seu filho.

Positivo/Negativo: Hulk - Os personagens principais começam a se dar conta do que realmente está acontecendo e qual os motivos para o envolvimento de cada um na caçada a Bruce Banner.

Entretanto, a maioria destas informações já havia sido passada ao leitor de forma clara ou como fruto de especulação e spoilers durante o tempo em que esta história vem se arrastando. Conseqüentemente, perde-se todo suspense que Bruce Jones pretendia atribuir à trama.

Essa falta de tato com o clima da história também afeta o Quarteto Fantástico. Apesar de todos terem motivos de sobra para compartilhar a dor de Franklin, a convergência destes sentimentos não se desenvolve tanto quanto poderia.

No intuito de dar abrangência à crise familiar dos Richards, Waid dispersa o grupo levando Reed e Johnny a uma viagem ao passado; porém, este recurso tira o foco da situação mais importante da revista.

O desenhista Casey Jones também se mostra pouco hábil em trabalhar o clima tenso em seus desenhos, tanto na ambientação quanto na expressão das figuras humanas.

A última história do Capitão Marvel publicada pela Panini é um demérito tanto para a editora quanto para o herói. Certamente, Peter David não concebeu o confronto com Blastaar como um grande crossover, de modo que muitos elementos foram ali inseridos para incrementar o universo do personagem.

Assim, este excelente título se despede dos leitores brasileiros com uma história menor, que não oferece nenhuma completude ao personagem e não está à altura de um final para se recordar.

 

Classificação:

4,0

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