Confins do Universo 219 - Histórias de Editor # 7: É o Lobo! É o Lobo!
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O MENINO-VAMPIRO # 2

1 dezembro 2008


Autores: Carlos Trillo (texto) e Eduardo Risso (arte).

Preço: R$ 29,90

Número de páginas: 160

Data de lançamento: Julho de 2007

Sinopse: Para caçar o pequeno vampiro de 5 mil anos, a imortal Ahmasi seduz o detetive Bernie, e inicia um grande jogo de gato e rato.

A perseguição segue até New Orleans, quando os humanos vão descobrir por que são diferentes dos imortais.

Positivo/Negativo: Este segundo álbum de O Menino-Vampiro repete os méritos do primeiro: é uma aventura empolgante, que rende uma leitura tão gostosa quanto despretensiosa.

Está entre as cada vez mais raras HQs que são perfeitas para deitar no sofá e relaxar. Mas isso não quer dizer que texto e arte sejam qualquer porcaria. Muito pelo contrário: o prazer vem justamente da imensa competência do time criativo.

Tanto Trillo quanto Risso são monstros da HQ argentina, ambos com sólida carreira internacional. O desenhista é mais famoso por aqui, graças à série 100 balas e aos heróis da DC Comics.

Já o roteirista sofre com a incompreensível barreira invisível que separa os brasileiros dos excepcionais quadrinhos argentinos - e acaba sendo mais conhecido até mesmo no mercado europeu do que em seu país vizinho.

Juntos, os dois conseguem fazer uma grande história de aventura, mas que vai muito além da narrativa de ação barata. O Menino-Vampiro tem clima, tanto que dá pra sentir claramente a mudança de cidade quando a trama passa a retratar New Orleans. Até os detalhes arquitetônicos do interior da casa são outros.

Os personagens também colaboram. Cada um tem uma cara e um jeito. Enquanto Ahmasi é uma mulher sexy fatal bem definida, o garoto imortal reage com a contradição que lhe é exigida: ora como criança, ora como quem está vivo há 5 mil anos.

Só é uma pena que, depois dos dois primeiros volumes, a Mythos tenha espaçado tanto os lançamentos. De lá para cá, não há nenhum anúncio de quando os dois álbuns restantes chegarão às bancas. A conclusão da série seria muito bem-vinda, especialmente porque as prateleiras andam carentes da boa HQ argentina.

Classificação:

4,0

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