O Senhor dos espinhos # 4
Editora: JBC – Revista mensal
Autor: Yuji Iwahara (roteiro e arte).
Preço: R$ 12,90
Número de páginas: 232
Data de lançamento: Setembro de 2013
Sinopse
Em certos vídeos encontrados, o grupo sobrevivente obtém explicações sobre a medusa e alguns outros mistérios, mas ainda é preciso mais, muito mais.
Marco deixa o grupo preso em uma sala e segue pelo nível 4.
Quais serão os verdadeiros objetivos de Marco? Existe realmente uma cura para a medusa? Os mistérios serão todos explicados?
Positivo/Negativo
Dentre os mangás publicados em 2013, a grande surpresa está na ficção/suspense O Senhor dos Espinhos (Ibara no Oh, no original). E esse quarto volume (faltam dois para o término da série) é surpreendente.
Desde o início, o principal tema da trama é a doença medusa. Com diversos mistérios em torno dela, como sua origem, sintomas e o porquê de, em sua fase terminal, petrificar o corpo humano levando à morte.
Ao acordar do sono criogênico e sair das cápsulas, o que resta aos infectados é procurar se os cientistas, que os mantiveram ali em algum tempo passado, deixaram a cura para tal doença ou ao menos encontrar uma saída daquele imenso castelo, agora tomado por monstruosas criaturas.
Após passarem por diversos problemas, e enfrentarem diversos monstros e armadilhas, os sobreviventes finalmente encontram algumas explicações sobre a origem da medusa, e isso surpreende o leitor.
Outra situação empolgante está ligada a Marco Owen. Diversos mistérios rondam o jovem hacker, que em muitos momentos deixa os outros personagens desconfiados de suas atitudes. Principalmente Kasumi Ishiki, que percebe que Marco esconde algo quando o vê conversando com a garota loira misteriosa, outro ponto que ainda carece de explicações.
Além disso, um novo personagem é apresentado e tem uma forte ligação com Marco, cujo passado está vindo à tona por meio de flashbacks. Seu nome é Zeus, o maior inimigo de Marco Owen.
Não bastasse o roteiro cheio de acontecimentos e revelações surpreendentes, com direito a muito suspense, a arte está ótima, embora o desenho varie aqui e ali, com traços “sujos” e mais limpos.
A edição também traz as primeiras páginas coloridas e uma capa muito bonita, além de um pequeno resumo para os curiosos que não conhecem nada sobre o mangá. Belo trabalho da JBC.
Agora, o difícil é aguardar pelo próximo número.
Classificação