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OS MAIORES CLÁSSICOS DO HOMEM-ARANHA # 3 - A MORTE DE GWEN STACY

1 dezembro 2005

Título: OS MAIORES CLÁSSICOS DO HOMEM-ARANHA # 3 - A MORTE DE
GWEN STACY
(Panini
Comics
) - Edição especial

Autores: Gerry Conway (roteiro) e John Romita e Gil Kane (desenhos);
e do bônus, O Beijo, J.M. DeMatteis (texto) e John Romita Jr. (arte).

Preço: R$ 13,90

Número de páginas: 112

Data de lançamento: Novembro de 2004

Sinopse: Reedição de dois arcos de aventuras, da primeira metade
dos anos 1970.

Na primeira parte, o Homem-Aranha enfrenta a ação terrorista do Dr Octopus,
o que acaba por causar a morte do Capitão Stacy.

Deste mesmo período, duas aventuras que contam o derradeiro confronto
entre o herói e o Duende Verde original, e as conseqüências trágicas deste
embate para Peter Parker, Gwen Stacy e Norman Osborn.

Por fim, como bônus, uma produção dos anos 90 presta homenagem à estética
das aventuras desenhadas por John Romita.

Positivo/Negativo: O jovem leitor encontra nas páginas desta caprichada
edição da Panini uma amostra importante da produção que inscreveu
o nome dos roteiristas e desenhistas, envolvidos neste período do Homem-Aranha,
na história dos quadrinhos. Além disso, trata-se de páginas que colaboraram
para o fortalecimento da Marvel Comics.

As três primeiras aventuras, as dos confrontos do Aranha com o Dr. Octopus
pelos arranha-céus de Nova York, estabeleceram um padrão de qualidade
para as seqüências de ação, ao mesmo tempo em que se tornaram objeto de
admiração e culto, como atesta a montagem das cenas do filme Homem-Aranha
2
(2004).

Estas páginas lançaram o desafio de serem superadas por uma nova geração
de desenhistas e arte-finalistas. As criações dos mestres John Romita
e Gil Kane constituíram um elevado patamar de referência para os artistas
que, anos depois, procuraram desenvolver trabalhos originais para o Homem-Aranha.

As duas aventuras seguintes, que contam as mortes do Duende Verde original
e de Gwen Stacy, são marcantes pela ousadia e dramaticidade.

Desde de principio da década de 1960, Stan Lee estabeleceu roteiros e
heróis marcados pela instabilidade e fragilidade. Os personagens por baixo
das máscaras passaram a ser relevantes por seus medos e contradições,
muitas vezes nada admiráveis.

Peter Parker não deixa de existir ao vestir o uniforme do Aranha. Os dramas
do jovem estudante sem grana acompanham o herói em suas aventuras e desafios.

Mais: nos idos de 1973, quando a cultura pop do Ocidente era marcada pelas
cores do psicodelismo e debates da contra-cultura de então, o leitor norte-americano
acompanhou a agonia do personagem Harry Osborn provocada pelo uso de LSD,
um corajoso e atual manifesto contra as drogas em forma de HQ.

Classificação:

4,0

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