Autores: Walt Simonson (roteiro e arte) e Sal Buscema (arte).

Preço: R$ 26,90

Número de páginas: 240

Data de lançamento: Abril de 2007

Sinopse: Após Malekith liberar o conteúdo da Caixa dos Invernos Antigos, uma nova era glacial começa a tomar conta do mundo. Assim, será mais fácil para Surtur atravessar a ponte Bifrost, que liga a Terra a Asgard, e incandescer sua espada Crepúsculo na Chama Eterna.

Para evitar a destruição dos nove mundos e a extinção de toda a vida do universo, Thor e as forças asgardianas combatem os filhos de Muspell em Nova York, enquanto Odin permanece no Reino Eterno.

Positivo/Negativo: Este volume continua exatamente de onde parou o anterior e traz o desfecho da antológica Saga de Surtur.

Alguns dos melhores momentos de Simonson à frente do título estão aqui.
Como, por exemplo, o primeiro encontro entre Odin e seus irmãos Vili e
Ve com Surtur; o titânico combate entre o exército de demônios deste último
contra as forças conjuntas de Asgard e Midgard (Terra); e a luta final
entre Odin e o Elemental do Fogo, sob as ruínas do Reino Eterno.

Como é dito pelo editor Ralph Macchio na introdução do encadernado, Walt Simonson imaginou tudo o que ocorre em A Saga de Surtur ainda em seus dias de ginásio.

Dada a entrega e a fluidez com que as coisas acontecem, não é difícil perceber que há mais do que texto e arte competentes em cada página. Parece haver um coração e uma alma palpáveis atrás de cada palavra, de cada desenho. E provavelmente é este o diferencial que fez com que nenhum outro artista que assumiu posteriormente a revista do Deus do Trovão tenha alcançado tamanha grandiosidade e qualidade.

Pouco depois do derradeiro embate entre Odin e o demônio de Muspell, Sal Buscema assume com muita propriedade os desenhos da edição # 355. Posteriormente, o artista taparia mais alguns buracos até se fixar de vez, enquanto Simonson ficaria cuidando apenas dos roteiros.

Esta edição reúne The Mighty Thor # 349 a # 359, com exceção do número # 356, que trazia um encontro de Thor com Hércules roteirizado por Bob Harris e desenhado por Jackson Guice.

Apesar dos vários erros de digitação e de português e da tradução discutível em vários trechos, a Panini fez um bom trabalho reapresentando uma das fases mais gloriosas do deus nórdico a uma nova geração de leitores.