OS MELHORES DO MUNDO # 3
Título: OS MELHORES DO MUNDO # 3 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Quem é a Mulher-Maravilha? - Allan Heinberg (texto), Terry Dodson (desenhos) e Rachel Dodson (arte-final);
O Herdeiro - Ron Marz (texto), Greg Tocchini (arte) e Jay Leisten (arte-final);
Rápido como um raio engarrafado - Danny Bilson, Paul Demeo (texto), Karl Kerschl (desenhos e arte-final) e Serge Lapointe (arte-final);
A Legião dos Super-Heróis - Mark Waid (texto), Barry Kitson (esboços), Adam DeKraker (desenhos), Drew Geraci e Mick Gray (arte-final).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Setembro de 2007
Sinopse: Quem é a Mulher-Maravilha? - Hércules dá as caras, Donna e Cassie somem e, enfim, se revela que vilã está por trás dos ataques.
O Herdeiro - Em Mogo, Íon encontra Alex e outros personagens do seu passado. E Hal Jordan decide partir em busca do rapaz.
Rápido como um raio engarrafado - A filha do Fuzão e Grifo bagunçam a vida de Bart Allen, o novo Flash.
A Legião dos Super-Heróis - As máquinas ameaçam fazer uma nova revolução.
Positivo/Negativo: O terceiro número de Os Melhores do Mundo não traz lá muitas novidades em relação ao que vinha sendo mostrado até então: a revista é puxada pelas excelentes histórias da nova fase da Mulher-Maravilha e pelo mix de personagens de segundo escalão com grande carisma. É uma fórmula que não surpreende, mas tem trazido bons resultados.
A Mulher-Maravilha de Heinberg e dos Dodson é o grande carro-chefe do mix: tem roteiro e arte acima da média e, de quebra, muito entrosados - o que concede à HQ agilidade, humor e leveza raros de se ver no gênero super-heróis.
Mesmo assim, Diana vem tomando porrada em cima de porrada por ter sumido durante um ano inteiro. Falta pouco para aliados e inimigos a chamarem de covarde. Até Hércules, que em tese deveria ser grato à heroína, olha torto quando diz que foi chamado pelos deuses para ser o Homem-Maravilha.
Heinberg exaure a inação da personagem, praticamente constrangendo-a a agir - e então que vem a grande sacada do roteiro desta edição, que é a puxada de tapete que Diana leva na última página da história. A propósito, ganchos fortes têm sido a marca desta passagem do autor pelo título da Mulher-Maravilha.
Pena que as outras histórias da revista não estejam no mesmo nível.
Após um começo atrapalhado, a terceira parte de Íon tem lá seu brilho. Depois de remoer o passado, a história abre espaço para o personagem deixar a choradeira de lado e retomar o carisma que o consagrou como um Lanterna Verde com público cativo.
Flash até tem alguns conceitos interessantes, como o romance de Bart com a filha de seu algoz e o amigo metido a super-herói. Mas o roteiro simplesmente não decola: o jovem velocista perdeu o charme quando amadureceu - e desde então se tornou um personagem sisudo.
Já a Legião dos Super-Heróis com a participação da Supergirl tem se mostrado uma série simpática. Por um lado, não tem o brilho da fase clássica. Mas, por outro, o grupo continua carismático. Além disso, a presença de uma versão inocente da prima de Superman em um período pós-Crise Infinita adiciona uma certa dose de mistério à HQ.
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