OS MELHORES DO MUNDO # 4
Título: OS MELHORES DO MUNDO # 4 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Quem é a Mulher-Maravilha? - Allan Heinberg (texto), Terry Dodson (desenhos), Rachel Dodson (arte-final) e Alex Sinclair (cores);
O Herdeiro - Ron Marz (texto), Greg Tocchini (arte), Jay Leisten (arte-final) e Jeremy Cox (cores);
Rápido como um raio engarrafado - Danny Bilson, Paul Demeo (texto), Saul Velluto (desenhos), Ken Lashley (desenhos e arte-final), Walden Wong, Art Thibert (arte-final) e Richard e Tanya Horie (cores);
A Legião dos Super-Heróis - Mark Waid (texto), Barry Kitson (arte) e Nathan Eyring (cores).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Outubro de 2007
Sinopse: Quem é a Mulher-Maravilha? - Orgulhosa, Diana recusa a ajuda da SJA para recuperar seus poderes e os de suas aliadas, extirpados por Circe. E um traidor pode arrasar os planos da heroína.
O Herdeiro - Íon enfrenta o Lanterna Verde Hal Jordan. E um velho inimigo reaparece em meio à batalha.
Rápido como um raio engarrafado - Bart Allen, o novo Flash, descobre que se transformou na própria força de aceleração. E enfrenta um Grifo definhante e mesquinho.
A Legião dos Super-Heróis - Camaleão é acusado de um assassinato.
Positivo/Negativo: Em relação ao que foi mostrado em números anteriores, há uma alteração nesta edição de Os Melhores do Mundo. É sutil, mas clara, e está relacionada diretamente à qualidade das histórias.
Duas séries nitidamente crescem no mix: Íon e Supergirl e A Legião dos Super-Heróis.
Tudo bem que a saga do ex-Lanterna Verde Kyle Rayner repisa no chavão do ser superpoderoso que vaga transtornado pelo universo. Mas, ao menos, a história em si reúne boas cenas de ação entre o protagonista e seu predecessor Hal Jordan.
Já Mark Waid e Barry Kitson vêm fazendo um bom trabalho com a Legião. Resta pouco do tom épico que o título teve no passado, mas é intencional: a dupla adotou uma linha de tramas leves, cujo resultado é uma leitura breve, divertida e agradável.
A Mulher-Maravilha, carro-chefe da revista, tem sua edição mais fraca até agora. Continua um bom título, com arte encantadora e alguns achados no roteiro, mas Heinberg tropeça ao fazer Hércules revelar-se um aliado da recém-descoberta Circe. O semideus mudou de lado de supetão, com um resultado que abala a consistência da história.
Como era a themysciriana quem fazia a revista sair do lugar-comum, esta edição acaba mais morna do que as anteriores, ainda mais porque a trama de Flash segue sem rumo nem brilho na arte.
Os roteiristas do velocista insistem em reprisar um tema clássico do Homem-Aranha: um jovem herói que tem como inimigo secreto um grande amigo. A nova versão, porém, não passa de um pastiche do original.
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