OS MORTOS-VIVOS – VOLUME 7 – MOMENTOS DE CALMARIA
Editora: HQM – Edição especial
Autores: Robert Kirkman (roteiro), Charlie Adlard (arte) e Cliff Rathburn (tons de cinza) - Publicado originalmente em The Walking Dead # 37 a # 42.
Preço: R$ 32,90
Número de páginas: 144
Data de lançamento: Dezembro de 2011
Sinopse
Depois de passar por experiências traumatizantes nas mãos do Governador, o grupo de sobreviventes, liderados pelo ex-policial de Rick Grimes, aproveita a relativa segurança da prisão onde estão para tentar entender os últimos acontecimentos e refletir sobre o significado de sua nova e cruel existência.
Positivo/Negativo
Quando a sobrevivência está em jogo, o maior inimigo do homem é ele mesmo.
Isso é uma cruel verdade desde que os primeiros grupamentos humanos percorriam longas distâncias em busca de áreas propícias para se assentarem e viverem delas por um tempo.
Os sobreviventes de Robert Kirkman são nossos ancestrais pré-históricos, durante o início do neolítico, lutando e aprendendo com o meio-ambiente: mobilizando caçadas a animais irracionais, fazendo as primeiras experiências agrícolas, afugentando grupos rivais de seus territórios.
A diferença é que nossos ancestrais estavam em processo evolutivo, e os personagens de Kirkman passam por uma regressão social.
No quarto volume de Os mortos-vivos, Rick Grimes verbaliza o que todos estavam vivenciando, mas ninguém queria enxergar: “nós somos os mortos-vivos.”
Ao confrontar todos os sobreviventes com a realidade de que eles haviam perdido sua “humanidade”, tornando-se prisioneiros de seus instintos primitivos de sobrevivência, Rick faz ver que, em tempos de apocalipse zumbi, o maniqueísmo não tem razão de ser; o que vale é a lei da selva.
Após passagens bastante sanguinolentas, trazidas no excelente sexto volume, o sub-título do sétimo álbum já informa que a história terá um ritmo menos acelerado, mas não menos doloroso e tenso.
De volta à segurança da prisão, Rick, Michonne e Glenn tentam esquecer os acontecimentos de Woodbury, mas Dale sabe que eles necessitam de mais armas e munições e, para isso, devem alcançar o Posto da Guarda Nacional.
Uma equipe é formada para concretizar a missão, enquanto os demais ficam atrás das grades que os protegem dos zumbis.
Embora consiga chegar ao seu destino, a equipe que pegou a estrada resolve parar num supermercado para reabastecer a prisão com suprimentos, quando é surpreendida por um grupo de Woodbury.
Os que ficaram na prisão desesperam-se quando Lori entra em trabalho de parto e precisam manter o gerador funcionando a pleno vapor, mas o combustível estocado não é suficiente.
Enquanto Glenn e Dale escapam da morte, Lori dá à luz uma menininha.
O bebê e as armas garantem um ambiente ameno. Aparentemente, os sobreviventes parecem estar bem e seguem levando a vida: os tomates da horta de Herschel brotam e são colhidos; Andrea coordena treinos para todos melhorarem suas performances de pontaria e precisão; Alice põe um zumbi pra dentro das grades para poder estudá-lo.
Mas as feridas não cicatrizadas começam a vir à tona, e a vida volta a pedir a morte. E a morte também pode pregar peças.
Como diz o ditado, antes da tempestade, a bonança. A calmaria aqui é rompida com um surpreendente ponto de virada climático, trazendo uma vingança que promete muita ação no próximo volume.
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