OS NOVOS VINGADORES # 44
Título: OS NOVOS VINGADORES # 44 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Os Novos Vingadores - Brian M. Bendis (roteiro) e Leinil Yu (arte);
Miss Marvel - Brian Reed (roteiro) e Roberto de La Torre (desenhos);
Homem de Ferro - Daniel e Charles Knauf (roteiro) e Patrick Zircher (desenhos);
Capitão América - Ed Brubaker (roteiro) e Steve Epting (arte).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Setembro de 2007
Sinopse: Os Novos Vingadores - A Lei de Registro foi aprovada e Luke Cage precisa decidir de que lado vai ficar e pensar nas conseqüências que isso trará para a sua família.
Capitão América - Um atentado está para acontecer na Inglaterra e o Capitão América e seus amigos são a última linha de defesa.
Miss Marvel - Traveler está mais poderoso do que nunca e nem o Mago Supremo conseguiu segurá-lo. Agora, Carol terá que provar que é forte o suficiente para derrotá-lo.
Homem de Ferro - Vários atentados estão acontecendo e Tony Stark é o principal suspeito. Para provar sua inocência, ele se entrega para ser preso por Nick Fury, mas, mesmo assim, a contagem de corpos continua.
Positivo/Negativo: Mesmo para os que não gostam da proposta da Guerra Civil, por classificá-la apenas como mais um evento estúpido da Marvel, esta edição de Os Novos Vingadores, com a tomada de decisão de Cage, vale a pena.
A discussão de direitos e liberdades civis levantada em toda a série é muito bem ilustrada aqui. Não é a questão de revelar a identidade, é o fato de que, a partir do momento em que a lei foi aprovada, todos aqueles que atuavam como heróis, mesmo de forma oficial, serão classificados como criminosos se não se apresentarem para o governo.
Assim, Cage decide que não vai fazer nada de mais, garante a segurança de sua esposa e filha e fica, simplesmente, sentado em seu apartamento para ver o que acontece.
Claro que a seguir vem uma grande luta e tudo mais, mas só o conceito da história já é o suficiente.
A arte de Leinil Yu tem um resultado visual interessante quando se olha a página de uma certa distância, mas, de perto, o excesso de riscos nos sombreados polui demais o desenho.
Homem de Ferro continua sendo uma droga, mesmo sem levar em conta que Nick Fury já estava foragido no momento em que essa história acontece. Além da falta de propósito de se reiniciar a cronologia do personagem, e do desenho não ser lá essas coisas, a trama é o mais óbvio dos clichês. Nem na carreira do Homem de Ferro a idéia de o herói ser dominado por alguém é inédita.
Capitão América mantém a linha de ação dos números anteriores. Dá aquela sensação de que as peças estão sendo colocada em posição. Cada vez mais, parece que um momento apoteótico acontecerá e que basta esperar.
Para fechar a revista, uma história solo da Miss Marvel. Apesar de ter começado com um conceito inteligente, de umas edições para cá o título virou algo tão comum que ler ou não pouco vai influenciar na sua vida.
Ao menos é divertido e tem um bom desenho.
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