OS NOVOS VINGADORES # 45
Título: OS NOVOS VINGADORES # 45 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Os Novos Vingadores - Brian M. Bendis (roteiro) e Oliver Coipel (desenhos);
Homem de Ferro - Daniel & Charles Knauf (roteiro) e Patrick Zircher (desenhos);
Capitão América - Ed Brubaker (roteiro) e Steve Epting (arte).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Outubro de 2007
Sinopse: Os Novos Vingadores - A Mulher-Aranha já estava em uma situação delicada antes da Guerra Civil começar. Agora, além de escolher um lado, terá que decidir se aceitará a proposta de liderar a Hidra.
Capitão América - O Caveira Vermelha libera o Hibernante para destruir a Inglaterra. Para deter a criatura, o Capitão precisará lutar junto com Bucky novamente.
Homem de Ferro - Tony Stark descobre que é o responsável por todos os assassinatos, mas por que tem feito isso? Para responder essa pergunta, ele precisará da ajuda de seu mentor Sal Kennedy e Maya, a criadora do Extremis.
Positivo/Negativo: A Guerra Civil continua garantindo ótimas histórias em Os Novos Vingadores. Aparentemente, Bendis optou por mostrar o ponto de vista de cada membro do grupo, dando uma aventura para cada um.
Nesta edição é a vez a Mulher-Aranha. Por um bom tempo, ela foi a principal incógnita da nova formação dos Vingadores. Agente dupla trabalhando para Fury e a Hidra, só ficou na equipe por ter o voto de confiança do Capitão América.
Com a Guerra Civil e o Capitão na clandestinidade, ela perdeu o apoio e, sem demora, o Homem de Ferro e a S.H.I.E.L.D. montam uma armadilha para pegá-la. Em seguida, ela é salva pela Hidra, que tem tido vários problemas internos e quer que ela assuma a liderança do grupo.
O interessante é que, com isso, Bendis fecha um ciclo e consegue transformar a Mulher-Aranha em uma personagem interessante e coerente, quebrando o estigma de ser uma versão feminina do Homem-Aranha.
Ela é uma pessoa que sempre foi abandonada por todos. Tem um forte senso ético, mas, ainda assim, faz muito do que faz por não ter escolha. É assim que toma sua posição na Guerra. Sem opções, implora para que o Capitão a aceite no seu grupo.
A história ficou ainda melhor graças ao traço de Coipel. O artista tem evoluído bastante e seu traço está mais sintético, limpo e representativo. Ele tem se mostrado eficiente para todos os tipos de trama, conseguindo desenhar mulheres sensuais, cenas paradas e momentos de ação.
Para equilibrar (infelizmente), há duas péssimas HQs do Homem de Ferro. Chatas e previsíveis. Cercado por todos os lados, Tony está perto de provar sua inocência quando alguém estraga tudo. O pior é isso ser parte dessa reformulação sem propósito do personagem, na qual ele é um superser mesmo sem a armadura.
Pelo menos Capitão América fecha bem a revista. Nesta Ed Brubaker
apresenta o novo Hibernante, criatura que tinha introduzido por meio de
um retcon (fato novo inserido no passado do personagem) mostrado
em Universo Marvel Anual # 1.
A história é interessante não só pela arte e pelo bom ritmo de ação, mas por juntar algumas pontas que permaneciam soltas, como, por exemplo, o papel de Ossos Cruzados e da filha do Caveira. Outro ponto interessante é, no final, o caminho que o Soldado Invernal toma, deixando uma dica de que ele pode fazer parte do retorno de Nick Fury mais adiante.
Classificação: