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OS NOVOS VINGADORES # 50

1 dezembro 2008


Autores: Os Novos Vingadores - Brian M. Bendis (roteiro) e Leinil Yu (desenhos);

Os Novos Vingadores - Illuminati - Brian M. Bendis, Brian Reed (roteiro) e Jim Cheung (desenhos);

Miss Marvel - Brian Reed (roteiro), Mike Wieringo (desenhos da primeira história) e Giuseppe Camuncoli (desenhos da segunda história).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Março de 2008

Sinopse: Os Novos Vingadores - Parte dos heróis liderados pelo Capitão América durante a Guerra Civil decidiu continuar agindo como um grupo renegado de Vingadores que, em sua primeira missão, tentará libertar o Sentinela da Liberdade da prisão. Dias depois, eles resgatam Maya Lopez do Tentáculo e agora estão fugindo pelo Japão da horda de ninjas liderados por Elektra.

Illuminati - Reed alerta seus colegas para o perigo de deixar as Jóias do Infinito à mercê de qualquer um pelo universo. Então, a equipe parte numa busca para reunir os esses poderosos artefatos.

Miss Marvel - Carol luta brutalmente com sua contraparte quando descobre que o objetivo dela é matar Vampira. E a heroína relembra uma história do seu passado, quando encontrou um garoto mutante com o poder de tornar realidade o que lê.

Positivo/Negativo: A história de Novos Vingadores é bem confusa. Em um momento, os Vingadores estão frente a frente com o Homem de Ferro, após descobrirem que caíram numa armadilha, mas na página seguinte, sem aviso algum, a trama retorna para o Japão e o combate com Elektra.

O desenho de Leinil Yu também não ajuda. Ele faz bons contornos, enquadramentos e sabe dar movimento aos personagens, mas seu sombreado repleto de riscos precisa ser mais bem trabalhado nas etapas seguintes. E sem uma arte-final mais eficaz, o visual fica muito confuso.

Aliás, o pôster que vem com a revista é de Yu. E, infelizmente, sofre desses excessos visuais. Apesar de ser um retrato do momento atual dos Vingadores, não foi a melhor escolha para a comemorativa edição # 50.

A primeira história de Miss Marvel traz a conclusão da luta contra sua cópia de outra dimensão. O arco foi bem insosso o roteirista cada vez mais se distancia da proposta inicial, que era construir a personagem como a maior super-heroína da Marvel. De tudo, só se salvou o desenho arredondado e bem trabalhado do já saudoso Mike Wieringo.

Já a segunda aventura é tirada de um especial e, apesar de ter alguns momentos óbvios, é bem interessante. Carol encontra um poderoso garoto que pode afetar a mente das pessoas e fazer com que vejam o que ele está pensando em um nível muito acima da simples telepatia, quase próximo da manipulação da realidade.

Algo parecido com os poderes da Feiticeira Escarlate e capaz de criar outra Dinastia M. No decorrer da trama, Carol tenta ajudar o menino e consegue, mas agora ele tem pleno domínio de seus poderes, apesar de ser uma criança.

O desenho ajuda bastante. É um traço tradicional, sem grandes estilizações. Mas é o verdadeiro "arroz com feijão" bem feito dos quadrinhos de super-heróis.

Finalizando, outra aventura dos Illuminati. Fica cada vez mais claro que o grupo, que deveria ser mais poderoso do Universo Marvel, tem uma grande tendência à catástrofe. Nesta edição, Reed revela que está com a Manopla do Infinito e três de suas jóias.

Caso não saiba, as Jóias do Infinito controlam diferentes aspectos de tudo que existe e, caso as seis existentes sejam reunidas e utilizadas juntas, o controlador teria poder equivalente ao de um deus.

As jóias foram reunidas pela primeira vez por Thanos, em Desafio Infinito e reapareceram na série conhecida como Trilogia do Infinito, até que o Tribunal Vivo, uma entidade cósmica que julga questões que envolvem todo o universo, determinou que elas não funcionassem mais em conjunto.

Por algum tempo, as jóias foram protegidas por Adam Warlock e sua Guarda do Infinito. Depois, pouco se falou delas e ninguém sabia o seu paradeiro até esta edição, na qual os Illuminati conseguem reuni-las novamente.

Óbvio que tanto poder atrairia a atenção do Vigia, que, como de costume, quebra sua promessa de não interferência e repreende duramente Richards e seus amigos, dizendo que eles causarão a destruição de tudo.

A história nem é tão empolgante, mas deixa possibilidades interessantes, pois, no final, o grupo vira uma nova Guarda do Infinito e cada um de seus integrantes tem um artefato poderosíssimo em suas mãos - e isso pode render bons frutos no futuro.

Classificação:

4,0

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