OS NOVOS VINGADORES # 77
Editora: Panini Comics - Revista mensal
Autores: O julgamento de Thor (Thor - The trial of Thor # 1) -Peter Milligan (roteiro), Cary Nord (arte) e Christina Strain (cores);
A persistência do memorável (Captain America # 600) - Mark Waid (roteiro), Dale Eaglesam (arte) e Paul Mounts (cores);
Os Novos Vingadores (New Avengers # 52) - Brian Michael Bendis (roteiro), Billy Tan e Chris Bachalo (desenhos), Matt Banning e Tim Townsend (arte-final) e Justin Ponsor e Antonio Fabela (cores).
Preço: R$ 6,50
Número de páginas: 72
Data de lançamento: Junho de 2010
Sinopse
O julgamento de Thor - O Deus do Trovão é o principal suspeito de uma série de assassinatos em Asgard.
A persistência do memorável - Itens de um colecionador do Capitão América vão a leilão.
Os Novos Vingadores - Stephen Strange continua à procura de seu sucessor como mago supremo da Terra. História ligada à saga Reinado sombrio.
Positivo/Negativo
Ainda sob o efeito das edições especiais de Thor e da comemorativa
de Capitão América, as boas histórias presentes nesta revista seguram
a expectativa para o que vai acontecer com esses dois personagens: o Deus
do Trovão expulso de Asgard e uma possível volta à vida de Steve Rogers.
No caso de Thor, essa é uma história à parte da cronologia, que parte da premissa um tanto clichê de acusar o herói de um crime grave. Apesar do começo pra se torcer o nariz, o leitor se satisfaz com o bom roteiro de Peter Milligan, autor bastante irregular responsável pelos bons Shade e Namor - As profundezas, mas também de péssimas aventuras do Batman.
A arte de Cary Nord já é conhecida dos leitores de Conan e se dá bem com esse tipo de trama. Falta algum movimento aos personagens e a diagramação das cenas de ação fica um pouco a desejar, mas é inegável seu talento para representações épicas.
Em seguida, uma aventura simples e muito bem construída. Cada um dos objetos leiloados lembra uma história com o Capitão América, gerando um vitral da importância do personagem em diversos aspectos do Universo Marvel.
Quanto ao roteiro em si, há uma saída fácil, criando-se de maneira forçada a aversão do leitor por um personagem. A arte de Steve Eaglesham é bastante adequada.
Fechando a edição, uma movimentada história dos Vingadores, com embates entre os heróis e o Capuz e, como é do estilo de Brian Michael Bendis, muita conversa fiada entre os personagens.
O recurso do diálogo humaniza os personagens, ao custo de alongar desnecessariamente a trama e criar a sensação no leitor de que está sendo enrolado.
A arte de Billy Tan continua sendo um pastiche do pior de Leinil Yu. Por isso, é um ponto muito baixo da HQ. A cena de combate entre o Doutor Estranho e o Capuz deve ser revista pelo leitor diversas vezes, para tentar decifrá-la. E as páginas 52 a 55 estão pessimamente diagramadas e são confusas demais.
Ao leitor, resta aguardar o retorno do Capitão América, de Ed Brubaker, e o Thor, de J. Michael Straczynski, para ver se as coisas melhoram.
Classificação: