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OS NOVOS VINGADORES # 81

1 dezembro 2010

OS NOVOS VINGADORES # 81

Editora: Panini Comics - Revista mensal

Novos Vingadores (New Avengers # 56) - Brian Michael Bendis (roteiro), Stuart Immonen (desenhos), Wade Von Grawbadger (arte-final) e Dave McCaig (cores);

Capitão América - Renascimento (Captain America - Reborn # 3) - Ed Brubaker (roteiro), Bryan Hitch (desenhos), Butch Guice (arte-final) e Paul Mounts (cores);

Destinos incertos (Thor giante-size finale # 1) - J. Michael Straczynski (roteiro), Marko Djurdjevic (desenhos), Danni Miki, Allen Martinez e Marko Djurdjevic (arte-final) e Christina Strain (cores).

Preço: R$ 7,00

Número de páginas: 80

Data de lançamento: Outubro de 2010

 

Sinopse

Novos Vingadores - A Gangue da Demolição lidera um grupo de vilões dissidentes do grupo do Capuz contra os Vingadores. História ligada à saga Reinado sombrio.

Capitão América - Renascimento - Steve Rogers continua perdido pelo tempo, revendo momentos de sua vida. Bucky e Viúva Negra tentam fugir da nave dos Thunderbolts. E os planos de Norman Osborn continuam em andamento.

Thor - Asgardianos a serviço de Loki e Dr. Destino atacam William. Final da passagem de J. Michael Straczynski pelo título.

Positivo/Negativo

Para muitos leitores, esta é a melhor revista de super-heróis mensal da Panini - basta dar uma olhada em alguns fóruns para confirmar.

E isso é sinal de que as coisas vão mal. Pois uma história do nível da que J. Michael Straczynski produziu seria suficiente pra por a revista na berlinda. Mas de Thor fala-se depois. O mix se abre ao leitor com Vingadores.

A série melhora em relação aos meses anteriores e cumpre uma proposta de cenas de ação, retratadas pelo lápis habilidoso de Stuart Immonen. Que a Marvel se esqueça de Billy Tan e mantenha Immonen no título.

Brian Michael Bendis é um bom roteirista, capaz de bons desenvolvimentos narrativos e afeito a uma conversa. Imagine-se que goste até de reuniões de condomínio, porque até numa edição cujo objetivo é o combate, ele cria espaço para um bom bate-papo entre superseres.

Chama a atenção também o "incremento" no uniforme do personagem Massa. Além do habitual collant verde com amarelo, ele agora usa regata e touca. Ao mesmo tempo.

Renascimento dá uma desacelerada, mas ganchos que ligam as edições anteriores, esta e as seguintes continuam sendo bem construídos pelo roteirista Ed Brubaker.

Já Bryan Hitch dá sinais de cansaço e sua arte transparece isso, pois começa a ficar preguiçosa e com expressões repetidas. E ainda faltam três números para o final da saga.

Encerra a revista - e a passagem do roteirista Straczynski - uma história de Thor. A trama em si não chega ser pior que o fraco trabalho recente do escritor com o herói nórdico.

Contudo, pensando no que foi apresentado ao leitor como um final de passagem por um título importante da Marvel, a sensação é de insatisfação.

A edição de resolução da trama resolve pouco. E não se trata de um final aberto, mas sim de uma história apressada, que vai degringolando cada vez mais.

O melhor de saber que esse é o encerramento é ter certeza de que não pode piorar mais.

Se todas essas histórias, com os problemas apontados acima, formam a melhor revista de super-heróis mensal da Panini, então há algo muito errado com o gênero. Ou com alguns leitores.

Classificação:

4,0

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