Esta revista tem se saído bem, pois consegue entregar ao leitor todo mês uma boa leitura.

O mix começa com uma história dos Vingadores, que melhoraram muito, coincidindo (ou não) com a saída da sofrível arte de Billy Tan e a chegada do bom Stuart Immonen.

O desenhista mostra sua habitual competência para cenas de ação em uma aventura que gira ao redor de um combate roteirizado por Brian Michael Bendis.

A trama de Bendis tem sido bastante longa e não parece que terá um fim em curto prazo. O que não é necessariamente um problema, pois ele tem conduzido com qualidade os desdobramentos, com ganchos, revelações e mistérios em boa medida.

O Capitão América também está envolvido em uma saga há bastante tempo, desde A morte do sonho, mais de 30 meses atrás. Mesmo com o clichê "morre, mas volta", o "bandeiroso" está em uma sequência de tirar o fôlego.

Quando lidas uma a uma, elas têm a força da surpresa e do suspense, nos ganchos espertos de Ed Brubaker. Ao ser "devorada" de uma tacada só, é muito agradável perceber o movimento vagaroso dos elementos que constroem Renascimento.

Enquanto a série é uma homenagem à ficção científica, toda essa fase de Brubaker tem evocado as histórias de espionagem da década de 1970, criadas por Jim Steranko, o que é uma ótima referência.

Para o mês que vem, o retorno definitivo de Steve Rogers e o combate decisivo com o Caveira Vermelha. E, diferentemente, do que está anunciado na terceira capa, não haverá histórias do Thor.

O personagem ganhou casa nova e passa a sair na revista do Homem de Ferro.

Aviso aos colecionadores: esta edição saiu com uma capa variante, como promoção do filme Tron.