OS NOVOS VINGADORES # 88
Editora: Panini Comics - Revista mensal
Os Novos Vingadores (New Avengers # 63) - Brian Michael Bendis (roteiro), Mike McKone (arte) e Dave McCaig (cores);
Cai o martelo (Avengers: The initiative # 34) - Christos N. Cage (roteiro), Jorge Molina (desenho), Andrew Hennssy (arte-final) e Edgar Delgado (cores);
Duas Américas (Captain America # 604) - Ed Brubaker (roteiro), Luke Ross (desenho), Butch Guice (arte-final) e Dean White (cores).
Preço: R$ 6,50
Número de páginas: 72
Data de lançamento: Maio de 2011
Sinopse
Os Novos Vingadores - Os Vingadores enfrentam o Martelo no cerco a Asgard.
Cai o martelo - A Iniciativa enfrenta os Vingadores no cerco à Asgard.
Duas Américas - O Falcão encara as forças paramilitares do Capitão América de 1950.
Positivo/Negativo
Esta revista é um dos carros-chefe de O cerco. Por isso, é de difícil compreensão para os leitores que não acompanham a saga.
As duas primeiras histórias parecem ser duas visões da mesma batalha, o que é um pressuposto interessante. O problema todo está na execução.
Brian Michael Bendis, mente criativa responsável pelos mais recentes rumos do Universo Marvel, continua a escrever uma história preguiçosa e longa dos Vingadores. Mas o termo "alongado" se aplicaria melhor.
Os Vingadores entram e saem de grandes quebra-paus, intermediados por algumas conversas entre eles, recurso bem ao estilo do autor. Mas a ação é simplória, marcada e desinteressante.
A arte de Mike McKone é competente e ágil, representando bem as batalhas. O cansaço mesmo é pela repetição da fórmula.
Christos Cage opta por mostrar o que os envolvidos na batalha contra Asgard esperam ganhar com isso. Mas, apesar da boa intenção, a história é só um barbante que liga o início dela com sua conclusão, no próximo mês.
Furando O cerco, o leitor chega a Capitão América. Neste mês, Ed Brubaker foca quase toda a trama no Falcão, dando uma enrolada para que o desfecho aconteça no número seguinte.
E é uma enrolada até bacana, pois é uma interessante história de ação, bem desenhada por Luke Ross.
Mas, ao final de tudo, a sensação é de que não valeu muito a pena.
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