OS PODEROSOS VINGADORES # 24
Título: OS PODEROSOS VINGADORES # 24 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Os Poderosos Vingadores - Brian M. Bendis (roteiro) e David Finch e artistas convidados (desenhos);
Thor - Michael Avon Oeming (roteiro) e Andrea Divito (arte);
Homem de Ferro - Mark Ricketts (roteiro) e Scott Kolins (arte);
Vingadores Finale - Brian M. Bendis (roteiro) e David Finch e artistas convidados (desenhos).
Preço: R$ 9,50
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Janeiro de 2006
Sinopse: Os Poderosos Vingadores - A estarrecedora verdade por trás dos ataques aos maiores heróis da Terra é finalmente revelada, com conseqüências inimagináveis. É a conclusão de Vingadores - A Queda.
O Homem de Ferro terá que vencer Clarence Ward para provar sua inocência. E ainda: a aposentadoria de Tony Stark.
Thor juntará os poucos guerreiros ainda vivos e usará todas as suas forças em uma batalha final.
Positivo/Negativo: Realmente, a Marvel sabe fazer um grande final. Tanto a última parte de Vingadores - A Queda quanto Vingadores Finale estão um espetáculo.
Tirando a revelação e a explicação sobre Wanda, a revista quase não tem história, mas ela é um espetáculo artístico. Não só vários desenhistas foram convidados como souberam exatamente o que dar para cada artista fazer em seu estilo próprio.
Principalmente em Finale, quando os heróis relembram seus melhores momentos, vê-se que cada arte foi cuidadosamente escolhida para cada situação. Deixar as páginas finais para George Pérez é uma prova desse bom gosto.
Ainda sobre Finale, é interessante ver nos relatos os muitos heróis que passaram pelo grupo, mostrando que os Vingadores são muito mais abrangentes do que a meia dúzia de personagens sempre associada à equipe.
Outro detalhe interessante é Hank Pym, que teve um visual diferente para cada fase dos Vingadores. Merece um destaque também a montagem em página dupla só com imagens da Wanda, um excelente trabalho de pesquisa.
Thor continua com uma boa história. A batalha final dos deuses, a contagem de corpos e as emoções envolvidas estão cada vez melhores. Não pode passar despercebida a mudança de Volstagg de "o volumoso" para "o esbelto", a fúria com que o Deus do Trovão ataca perto do fim e, claro, a volta de Bill Raio Beta.
Os desenhos também continuam apropriados para uma tragédia mitológica como essa.
A única decepção da revista é Homem de Ferro, uma história sem graça que só desfaz tudo que foi feito nos últimos tempos. Tudo bem, a revelação da identidade secreta do Tony foi da forma mais banal possível, mas essa volta à identidade secreta foi patética.
É absurdo que basta Tony fazer uma audiência pública dizendo que não é mais o Homem de Ferro e todos vão acreditar numa boa.
Além disso, o desenho não casa com a trama. A história é de ação, com alguns momentos tristes, como o enterro de Rumiko. Mas a arte é mal feita, tem um estilo que se encaixa com o humor; e as cores chapadas não transmitem as emoções que deveriam estar envolvidas.
Por fim, uma reclamação: quando os leitores pedem para as revistas terem mais matérias, extras e outras coisas, os editores dizem que não há espaço na revista. Agora, para colocar um preview do mês seguinte e vender as mesmas páginas duas vezes sobra espaço!
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