Os Novos Vingadores traz a continuação do arco que mostra simultaneamente Nick Fury fazendo o recrutamento de uma equipe de Vingadores no ano de 1959 e, no presente, a equipe atual enfrentando uma unidade de ex-agentes do Martelo liderados pela vilã Supéria.

A rigor, nada de relevante é revelado, mas tão apenas um punhado de personagens famosos e semidesconhecidos, além de uma boa dose de embromação por parte de Bendis. Espera-se que a trama ganhe corpo à medida que for se desenvolvendo.

Já Os Vingadores tem o confronto decisivo entre o Capuz e os heróis.

A trama como um todo foi bem bacana, e a conclusão segue a mesma toada, principalmente por não se alongar em demasia e por ter um texto bacana e ação nem tão desembestada assim.

Brian Michael Bendis ainda demonstra ser um escritor acima da média e que continua conseguindo produzir mensalmente bons e despretensiosos roteiros para super-heróis.

Por sinal, a história que fecha este número mostra o início de uma nova saga com os super-heróis mais poderosos da Terra, em que um de seus arqui-inimigos clássicos retorna para conquistar o planeta.

Vale a pena citar que, pela primeira vez no Brasil, um título mensal de Os Vingadores chega à centésima edição. Para celebrar o número tão simbólico, a revista vem com mais páginas e também com um pôster exclusivo encartado.

Se a Panini perde alguns pontos por não ter colocado os créditos das histórias que trazem o confronto com o Capuz, ganha vários outros por celebrar a marca com a devida consideração ao leitor.