Os Novos Vingadores traz o início de uma nova saga dividida em duas frentes. Em uma, Nick Fury e o Comando Selvagem perseguem criminosos de guerra nazistas em Cuba, enquanto, na outra, a equipe de super-heróis investiga uma base de operações que concentra vários ex-agentes do Martelo (agência similar à Shield, que era controlada por Norman Osborn até recentemente).

O maior charme da trama neste primeiro momento é contrapor a arte do veteraníssimo Chaykin, nos trechos com Nick Fury em 1959, com a de Deodato, que é responsável pelos desenhos dos heróis no presente.

A seguir, duas histórias de Os Vingadores.

Na primeira, Steve Rogers questiona Tony Stark sobre o que está acontecendo, e o alter ego do Homem de Ferro acaba revelando o que são e qual a função dos Illuminati.

A discussão entre ambos é muito boa e mostra uma vez mais que, apesar de Brian Michael Bendis parecer ter entrado no modo automático no que se refere a escrever roteiros para a Marvel, ainda assim consegue redigir diálogos interessantes e se manter entre os bons roteiristas do mercado de super-heróis.

Já na segunda aventura, cujos créditos não constam na edição da Panini, Os Vingadores se dividem em equipes para procurar e proteger as Joias do Infinito que ainda não foram roubadas pelo Capuz.

A aventura fecha com a promessa de uma feroz batalha para o próximo número.