PALADINOS MARVEL # 12
Título:
PALADINOS MARVEL # 12 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Justiceiro - Tom Peyer (argumentos) e Manuel Gutierrez (arte);
Elektra - Greg Ruck (argumentos) e Chuck Austen (arte);
Nick Fury - Garth Ennis (argumentos), Darick Robertson (desenhos) e Jimmy Palmiotti (arte-final).
Preço: R$ 7,50
Data de lançamento: Dezembro de 2002
Sinopse: Justiceiro - Por ter interferido na guerra dos táxis, Frank Castle é caçado de todas as maneiras. Mas os planos de matá-lo se mostram ineficazes, e o Justiceiro se apronta para a batalha final contra a organização por trás de tudo. Enquanto isso, o Detetive Soap conhece uma jovem mulher, que vai lhe dar muita dor de cabeça.
Elektra - A busca aos quatro homens que estupraram Ione Katamides começa, e revela ser uma tarefa fácil para as habilidades de Elektra. Agora, Katamides quer mais, e oferece uma substancial quantia para que a ninja os mate com técnicas antigas de tortura.
Nick Fury - A guerra particular entre Nick Fury e Gagarin toma grandes proporções, e as chances de Fury impedir uma terceira Guerra Mundial estão cada vez menores. O confronto explode, e agora os dois poderão ajustar as contas cara a cara. Existirá um vencedor no final de tudo isto?
Positivo/Negativo: Paladinos Marvel, assim como as demais revistas da Panini, está comemorando um ano de vida. Mas esta em especial faz aniversário já com data para ser cancelada, como anunciou recentemente a editora.
Durante esse período, as belas capas de Tim Bradstreet foram presença constante, apesar de algumas vezes serem um tanto repetitivas.
A primeira história é do Justiceiro, mas a qualidade já não é a de antes. Com o descanso que Garth Ennis teve, Tom Peyer assumiu o título por algumas edições, mostrando uma guerra pelo controle dos táxis de Nova York. O resultado não foi muito bom. A trama começou bem ruim, com um vilão pra lá de tosco. Os desenhos de Manuel Gutierrez acabam se sobressaindo em comparação ao roteiro.
Em Elektra, a situação é justamente ao contrário. Greg Rucka criou uma boa história, superior àquela apresentada por Brian Bendis (que fixação os americanos têm com o Oriente Médio!) na estréia do novo título da personagem. Entretanto, os desenhos de Chuck Austen continuam pouco significativos. Os personagens parecem estátuas, não possuem dinâmica e "movimento". Isso acaba sendo negativo em aventuras como as da ninja, nas quais o que não falta é ação.
Por fim, temos a conclusão da minissérie Fury, do selo Max Comics, a linha de quadrinhos adultos da Marvel. Por isso, é bom esperar muita violência nessas páginas.
A história foi muito badalada nos Estados Unidos, e a revista Entertainment Weekly chegou a elegê-la como a melhor da época de seu lançamento.
Nem tanto ao céu, nem tanto à terra.
A trama começou bem fraca, e foi melhorando ao decorrer dos acontecimentos. É Garth Ennis puro. Por isso, quem conhece o estilo do autor, não ficará surpreso com o que verá. Altas doses de violência, algumas vezes desnecessárias, esperam o leitor nessa conclusão. Mas é isso que faz com que as pessoas amem ou odeiem o roteirista.
Os desenhos de Darick Robertson, que fez um excelente trabalho em Transmetropolitan, continuam muito bons.
Um ponto que precisa ser destacado é a decisão da Panini em publicar, neste número, a página que faltou na história do Hulk da edição anterior, tratamento que a aventura do Demolidor em Marvel 2002, com o mesmo problema, não recebeu.
Junto com a página, vem uma errata esclarecendo o problema. Bola dentro!
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